“Dependêndia de álcool é progressiva, crônica e fatal”, descreve consultor

ENTREVISTA

“Dependêndia de álcool é progressiva, crônica e fatal”, descreve consultor

Apenas 3% dos alcoólatras conseguem se manter em abstinência. Os demais recaem, informa Paulo Becker Jeroymo, da Clínica Novo Começo

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“Dependêndia de álcool é progressiva, crônica e fatal”, descreve consultor
Foto: Getty Images / iStockphoto
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Em alusão ao Dia Nacional do Combate às Drogas e ao Alcoolismo, celebrado no último dia 18, o programa O Vale em Pauta, da Rádio A Hora 102.9, conversou com o consultor em dependência química da Clínica Novo Começo de Encantado, Paulo Becker Jeroymo.

Ele explica a dependência de álcool começar devagar. “Ela é progressiva, crônica e fatal.” Conforme informa, o número de recaídas é extremamente grande. Apenas 3% consegue se manter em abstinência e 97% tem recaídas e precisam de uma nova intervenção. Descreve haver sinais diferenciadores em relação a quem bebe socialmente ou está se viciando, como:

  • Abandono de atividades que antes gostava de fazer
  • Passa a apresentar dificuldades no trabalho e nas relações interpessoais;
  • Problemas físicos;
  • Problemas legais, direta ou indiretamente;
  • Falência emocional.

“Se a pessoa enxerga estas características ela deve procurar ajuda especializada ou algum grupo de apoio”, afirma Jeroymo. Nos jovens, também podem ser observados o rendimento na escola, as mudança de comportamento e os amigos com quem tem se relacionado.

O consultor observa que 13% dos jovens de 15 anos já apresentam problemas de alcoolismo. E a  maioria faz uso de bebidas com alto teor alcoólico, como vodka. Pontua o álcool ser o grande responsável pela inserção às drogas.

Ouça a entrevista na íntegra

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