Di Nápoli cresce no mercado de franquias e consolida marca

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Di Nápoli cresce no mercado de franquias e consolida marca

Com média de 80 mil pizzas comercializadas por mês, empreendimento hoje conta com mais de 20 unidades espalhadas pelo RS e também no Paraná. Fundador detalha estruturação do negócio

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Di Nápoli cresce no mercado de franquias e consolida marca
Rodo é sócio de duas redes de franquias com sede em Lajeado. Na Di Nápoli, são 15 anos de trajetória. Crédito: Mateus Souza
Lajeado
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Da experiência de quase uma década em uma agência franqueada dos Correios ao sucesso de uma das pizzas mais saborosas do interior do RS. Em 15 anos de atuação, Ricardo Rodo fez da Di Nápoli uma referência em Lajeado e região. Hoje, está entre as franquias do ramo que mais crescem no sul do país.

Com uma média de 80 mil pizzas vendidas por mês, a Di Nápoli hoje conta com 21 unidades, concentradas nos vales do Taquari, Caí e Rio Pardo, Serra Gaúcha, região Metropolitana e Litoral Norte. Recentemente, expandiu fronteiras e abriu duas franquias no interior do Paraná.

ASSISTA AQUI:O Meu Negócio recebe Ricardo Rodo, diretor da Pizzaria Di Nápoli

A trajetória da Di Nápoli foi contada em “O Meu Negócio”, programa multiplataforma do Grupo A Hora. Na ocasião, Rodo também recordou os primeiros passos no mercado de trabalho e ainda falou sobre outra rede de franquias da qual é sócio, a LavUp, focada no serviço de lavanderia e que conta com unidades em Lajeado, Estrela e Santa Cruz do Sul.

Rodo é natural de Cascavel, interior do Paraná e mora em Lajeado desde a infância. O pai é natural da Bolívia e se mudou para o Brasil na adolescência. “Ele é da região de La Paz e veio com 16 anos para estudar em Caxias do Sul, num curso técnico em equipamentos odontológicos. À vida toda foi especialista nessa área”, recorda.

Na Serra, o pai de Rodo se casou – a mãe é natural de Bento Gonçalves – e depois a família se mudou para o Paraná, antes de retornar ao RS. “Meu avô, por parte de mãe, morava em Lajeado e falava muito da cidade”.

Em Lajeado, Rodo estudou na Escola Estadual Érico Veríssimo, no bairro São Cristóvão, onde residia. Concluiu o ensino médio na instituição, mas não chegou a cursar o ensino superior. “As vezes a faculdade da vida é a vivência, o contato com as pessoas”.


ENTREVISTA 

Ricardo Rodo • Sócio-proprietário da Pizzaria Di Nápoli

“Não é só a pizza que importa, mas também a gestão do negócio”

Rogério Wink: O que você fazia na agência dos Correios?

Ricardo Rodo: Entrei com 17 para 18 anos. Foi meu primeiro emprego. Fiquei lá por uns dez anos e fazia a parte de coletagem, de ir atrás das correspondências. Ia nas empresas também para despachar. Era um serviço completo. Tinha um roteiro que fazia todos os dias. Aprendi bastante e, nesse meio tempo, vendi roupa, trabalhei com artesanato e fiz outros serviços.

Wink: Quando surgiu o interesse pela produção de pizzas?

Rodo: Eu sempre gostei muito de comer pizza. Minha mãe cozinhava bastante também. Então, na época em que eu abri a Di Nápoli, tinha uma pizzaria que fazia apenas serviço de delivery. Vi que era um negócio bem interessante e resolvi botar uma concorrente. Ali começou a ideia. Tínhamos somente tele-entrega.

Wink: Como foi o início?

Rodo: Você acha que sabe tudo, mas aprende com o tempo. Começamos com um forno à lenha. Era um processo todo manual. Ajustamos com o tempo todo o processo para alcançar o padrão de hoje. Tínhamos uma sede inicialmente na Benjamin, quase em frente ao Colégio Madre Bárbara. Mas deu uns problemas. Certa vez levaram tudo o que eu tinha ali. Depois, me mudei para a 25 de Julho e agora estou no ponto atual, na Pasqualini.

Wink: Como a pizza de vocês é produzida?

Rodo: Napoli é uma cidade italiana, onde dizem que se originou a pizza. Mas a nossa não é 100% napolitana. Adaptamos ao estilo brasileiro, com a massa tradicional, um pouco mais grossa, e a massinha de borda mais fina.

Wink: Qual a importância da marca e o quanto isso gera fidelização?

Rodo: Acredito que não é só a pizza que importa, mas também a gestão do negócio. A questão do aplicativo, de como atender o cliente. Poucas lojas concorrentes trabalham com fachada, uma recepção tão bonita como é a nossa. É tudo padronizado. E temos diversos diferenciais, como o tipo da massa. Tudo foi estudado para chegarmos num ponto final que consideramos perfeito.

Wink: E por que decidiu fazer a operação de franquia?

Rodo: Isso surgiu depois de uns quatro, cinco anos de negócios. Vendi a primeira filial que havia aberto, em Estrela, para o meu amigo Leonardo, que hoje é um dos meus sócios. Queríamos testar para ver como era. Hoje também temos conosco o Leandro, que se desenvolveu bastante. Era o nosso melhor franqueado. Tem as lojas de Santa Cruz e Montenegro também.

Wink: Nos últimos anos, houve um grande crescimento no food service. Você percebeu isso também na sua rede de franquias?

Rodo: Sem dúvidas. Antes da pandemia, tínhamos muitos interessados em serem franqueados. Depois parou um pouco. Mas na parte de vendas, houve um crescimento de 50%. E isso se manteve. Não baixou. A rede toda hoje vende 80 mil pizzas por mês. Nossa meta agora é chegar a 100 mil.

Wink: Como manter uma franquia sem que as lojas não fujam do padrão?

Rodo: Nosso franqueado tem acesso a uma central de franquias. Lá constam todos os treinamentos. Hoje, tem manual desde como fazer a massa de pizza até em quanto tempo deve ser feita a higienização da loja. Todos os treinamentos podem ser acessados por ali, para que se consiga manter um padrão.

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