Rodovia essencial para o desenvolvimento da região Central do estado, a RSC-287 será duplicada a partir de abril deste ano. O trecho a ser ampliado, entre Tabaí e Santa Maria, tem 204 quilômetros de extensão. A tendência é de que os trabalhos iniciem pelo Vale do Taquari, conforme o cronograma estabelecido pela concessionária Rota de Santa Maria, do Grupo Sacyr.
Os detalhes foram apresentados em audiência pública promovida pela Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam), em Santa Cruz do Sul. Na ocasião, foi apresentado o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) do projeto de duplicação da rodovia.
O trecho que cruza o Vale vai do quilômetro 28 ao 55. Inicia no perímetro urbano de Tabaí, passa por Taquari e Bom Retiro do Sul até chegar ao trevo de acesso à Vila Mariante, em Venâncio Aires. Para dar início aos trabalhos, a Rota de Santa Maria aguarda autorização da Fepam. A licença prévia deve ser emitida até março.
Três frentes
Além do trecho do Vale, outras duas frentes de trabalho devem começar simultaneamente no projeto de duplicação da RSC-287. Os demais trechos a serem contemplados no primeiro semestre deste ano são dos quilômetros 55 ao 105, entre Venâncio Aires e Santa Cruz do Sul, e do 105 até 115, entre Santa Cruz e Vera Cruz.
Ainda este ano, com previsão para início em novembro, serão abertas novas frentes de trabalho, entre Vera Cruz e Candelária (dos quilômetros 115 ao 137), em Candelária (dos quilômetros 137 ao 142) e entre Candelária e Novo Cabrais (dos quilômetros 142 ao 156). Já na região de Santa Maria, as obras devem iniciar nos primeiros meses de 2024.
O Grupo Sacyr assumiu a concessão da rodovia em agosto de 2021. O contrato é de 30 anos. As obras de duplicação, que teriam início somente em 2024, foram antecipadas. Além disso, também estão previstas outras obras de arte. As novas praças de pedágio, em Taquari, Paraíso do Sul e Santa Maria, entraram em operação no ano passado.
Melhor infraestrutura
O prefeito de Taquari, André Brito destaca que a duplicação da RSC-287 é essencial por dois motivos. Uma delas é a questão de aumentar a segurança de quem trafega pela rodovia. Também pela qualificação da infraestrutura. “E é uma obra necessária, porque o Estado precisa crescer e se desenvolver. Esperamos que ela seja executada com a maior agilidade possível”, frisa.
Cerca de 15 quilômetros da 287 estão situados no interior de Taquari. O pórtico de entrada do município, localizado no entroncamento da rodovia com a estrada Aleixo Rocha, fica a 10 quilômetros do perímetro urbano. “Todo projeto cria alterações e modifica o que está estabelecido, mas temos a consciência de que é importante para todos”, cita o prefeito.
