Consulta popular define estrutura do futuro belvedere

ARROIO DO MEIO

Consulta popular define estrutura do futuro belvedere

Intenção é de tornar a encosta do rio Taquari, no bairro Navegantes, em um espaço turístico

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Consulta popular define estrutura do futuro belvedere
Trabalho inicial de cercamento do espaço começou nesta semana. Escolha popular vai definir o melhor layout do projeto. Crédito: GABRIEL SANTOS
Arroio do Meio
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Em uma consulta pública, o governo municipal pretende definir o melhor projeto de embelezamento do futuro belvedere construído junto ao muro de gabiões da rua Campos Sales, no Bairro Navegantes. Três propostas já estão cadastradas para escolha.

Todo o processo é coordenado pela Secretaria de Indústria, Comércio e Turismo, que vai abrir consulta pública para a votação aberta. “Resolvemos aproveitar a estrutura do muro. A estrutura foi construída no talude do rio para reconstruir o assoreamento ocorrido na enchente de 2020. A obra foi concluída e, agora, pensamos em aproveitar o local e tornar o espaço um ponto turístico de Arroio do Meio”, detalha o secretário da Fazenda, Valdecir Crecencio.

O belvedere terá 25 metros de comprimento e nove de largura. O projeto prevê a instalação de bancos e 70 metros de calçadas de passeio que darão acesso ao espaço. A área de fotos e recreação será a escolhida pela população. O investimento previsto é de R$ 24 mil.

Conforme o secretário, o cercamento no local será feito para limitar algumas atividades e garantir a segurança dos visitantes. A previsão é de concluir a estrutura em 60 dias. No período de obras, a orientação é que o local não seja visitado, pois a ribanceira do Taquari é considerada de alto risco.

Liberação da rua Campos Sales

Quando a obra estiver concluída, os limitadores de tráfego colocados por segurança na rua Campos Sales serão retirados. De acordo com Crecencio, eles foram instalados entre a Brigada Militar e o ponto de captação da Corsan para restringir o acesso de caminhões pesados na rua, pois havia uma desestabilização do solo após a enchente.

O muro de gabiões

A obra que durou mais de dois anos foi concluída em dezembro. O investimento na construção e recomposição de 100 metros da orla custou R$ 5,6 milhões, a maior parte destinada pela Defesa Civil. Toda estrutura do rio até a rua Campos Sales foi erguida com caixas metálicas preenchidas com pedra de basalto. A recomposição de aterro foi motivada pela enchente de julho de 2020, que causou um desmoronamento no local.

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