O primeiro encontro do Legislativo em 2023 para debate de propostas, nessa segunda, 6, teve a votação de 20 projetos, todos aprovados por unanimidade. A reunião marcou a estreia da nova mesa diretora, eleita em sessão extraordinária na sexta-feira passada, 3. No espaço da tribuna, destaque às críticas direcionadas ao alto escalão do governo municipal.
Entre os projetos votados, foi aprovada a proposta que cria o Fundo Municipal do Trabalho (FMT) e institui o Conselho Municipal do Trabalho, Emprego e Renda (CMTER). O objetivo é ampliar as possibilidades de captação de recursos para estimular a formação de mão de obra. A lei permite também que a comissão construa as diretrizes para as políticas públicas de trabalho e renda na cidade.
O conselho deverá propor iniciativas para desenvolver os profissionais no município, além de discutir as prioridades no setor. O grupo será formado por nove membros: representantes de cinco secretarias do governo, além de participantes do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STR), sindicatos representantes da classe trabalhadora, Câmara do Comércio, Indústria, Serviços e Agronegócio (Cacis) e entidade estadual a ser definida.
Reforço no quadro funcional
Outras propostas com destaque definiram pela contratação de profissionais para atuação na estrutura pública. Um deles autoriza a nomeação temporária de 34 serventes de limpeza, enquanto outro permite o chamamento de um mecânico e três operários. Também foi renovado o prazo de renovação dos atuais serventes até 31 de dezembro de 2023.
Aval para o GPS Rural
O movimento que faltava para a implementação do projeto de georreferenciamento no interior de Estrela foi aprovado pela câmara. O GPS Rural, iniciativa vinculada à Secretaria de Administração e Segurança Pública, poderá ser colocada em prática. O sistema consiste na instalação de uma identificação do ponto com coordenadas geográficas, vinculado a um cadastro que facilitará o acesso aos locais.
Críticas ao primeiro escalão
Na tribuna, o vereador Valderês Oliveira da Rosa (PSD) foi duro ao comentar as dificuldades de acesso a alguns secretários do governo Schneider. Ele alega falta de diálogo com os gestores, na comparação às conversas com o prefeito. “Se eu ligo mensagem para o prefeito, ele me atende. Tem dois ou três secretários que mando mensagem, ligo e não atendem”, justificou.
