Proposta busca tornar parque referência em educação ambiental

ÁREA DE PRESERVAÇÃO

Proposta busca tornar parque referência em educação ambiental

Espaço de 7,8 hectares tem mata nativa, lagos naturais e abriga o viveiro municipal. Com a evolução do projeto, local deve se tornar um ponto turístico e ampliar atividades junto à comunidade

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Proposta busca tornar parque referência em educação ambiental
Viveiro municipal tem cerca de 12,5 mil mudas e mais de 50 espécies. Crédito: Jhon Willian Tedeschi
Estrela

Aproximar o público de uma importante área de preservação do município e ampliar as possibilidades de ensino ambiental. Esses são os objetivos da proposta de melhorias no Parque Ecológico das Figueiras, na Linha Santa Rita. Um documento com as intenções da administração foi levado ao governo do estado, a fim de buscar apoio para seguir com o projeto.

A partir do aval da Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Infraestrutura, o desenvolvimento dos planos de reestruturação do local avança para a elaboração dos projetos arquitetônicos e orçamentos. “Fizemos a topografia no local para delimitar exatamente a área do parque, agora vamos detalhar o plano”, explica Tanara Schmidt, diretora do Departamento de Meio Ambiente do município.

Hoje o parque abriga o viveiro municipal, em um espaço de 7,8 hectares, onde são cultivadas as mudas plantadas em diversos pontos da cidade. No estoque, cerca de 12,5 mil unidades de mais de 50 espécies recebem o tratamento para distribuição em canteiros de áreas públicas e para empresas e produtores rurais, que utilizam para reflorestamento. A maior parte da área é inexplorada, com árvores e animais silvestres, além de um lago.

Parque educador

Criar um Centro de Educação Ambiental, aberto aos estudantes do município e população em geral, para incentivar o desenvolvimento sustentável, é outra meta. Também será implantada uma trilha de interpretação ambiental, com quiosques de interação ecológica, em uma extensão de 1,2 quilômetro. “Queremos transformar esse local em um parque educador”, diz Tanara.

Atrativos comerciais

Uma legislação regulamenta apenas a doação de plantas para a iniciativa privada. A partir disso, com a ampliação do viveiro, um dos planos é vender as mudas, a exemplo do que faz o Jardim Botânico de Lajeado. Abrir o parque de domingo a domingo é mais um objetivo, uma vez que hoje as visitas ocorrem apenas mediante agendamento.

Tornar o local um ponto turístico, para que a população possa visitar de uma forma mais lúdica, faz parte do projeto a ser desenvolvido. “Importante reforçar que o casarão antigo que existe no parque será reestruturado. Ainda não sabemos se teremos lá o Centro de Educação Ambiental, ou vamos transformar em um espaço para visitas ou um memorial”, destaca Tanara.

Melhorias na estrutura

Aspectos de infraestrutura fazem parte do cronograma de melhorias. “Precisamos de acessos adequados, estacionamento, placas educativas e pessoal para fazer o trabalho no parque”, pontua a diretora. A partir das condições atuais do local serão feitos os estudos para implementar um novo espaço para as atividades administrativas, ao lado do viveiro.

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