Viva o Taquari-Antas Vivo

Opinião

Luciane E. Ferreira

Luciane E. Ferreira

Jornalista

Viva o Taquari-Antas Vivo

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A ação Viva o Taquari-Antas Vivo chega à sua 16ª edição. A mobilização ocorre no dia 25 de março. Muito mais que retirar toneladas de lixo das margens, tem o propósito de chamar a atenção para preservação dos mananciais e para importância de descartar os resíduos corretamente.

Exemplo

O case Viva o Taquari-Antas Vivo é um exemplo de sucesso de prática de ESG. Por esta razão, integra o documento elaborado pela Federasul “Environmental Social and Governance (ESG) – Desmistificando as Práticas Ambientais, Sociais e de Governança”.

Conceito

ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa a definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Trata-se de uma forma de medir o desempenho de sustentabilidade de uma organização.

Desde 2007

A sigla ESG recém se espalhava pelo mundo quando a Parceiros Voluntários, braço social da Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil), realizou a primeira edição do Viva o Taquari Vivo. Lajeado e Estrela, parceira na atividade, deram o start para o programa de responsabilidade socioambiental, um dos preceitos ESG. Hoje, também estão engajados Arroio do Meio, Bom Retiro do Sul, Cruzeiro do Sul e Venâncio Aires. E foi além: foi incluído no rol de projetos da Bacia Hidrográfica Taquari-Antas, integrada por 120 municípios.

Recado

O documento da Federasul diz: “Líderes que desejam ter sucesso e assegurar longevidade para suas empresas precisam abraçar modelos econômicos mais sustentáveis, flexíveis e inclusivos.”

Perfil

A consciência ambiental tem se expandido cada vez mais. E a preocupação é bem pertinente se pensarmos nas futuras gerações. O consumidor tem a tendência crescente de considerar as práticas ambientais na indústria, no comércio e nos serviços. Um produto com embalagem reciclável ganha preferência se o da marca concorrente não for.

Vantagens

O documento da Federasul ainda destaca: “Além de ser um diferencial competitivo e de atrair investidores para o seu negócio, as empresas com ações de ESG correm menos riscos de enfrentarem problemas jurídicos (como trabalhistas e fraudes); também alcançam redução dos custos operacionais e ganhos de produtividade; fidelização de clientes que valorizam o consumo de produtos e serviços sustentáveis; e melhoria na imagem e reputação da marca.” E alerta: “O que não pode fazer é levantar a bandeira sobre algo relacionado ao ESG e não entregar.”

Nem 8, nem 80

Não precisa cuidar para não pisar numa formiga, mas tem que acreditar no que está fazendo.


Garimpos

Uma pesquisa realizada pelo Instituto Socioambiental (ISA) em parceria com a Hutukara Associação Yanomami (HAY) aponta que 1.782 hectares de terras indígenas foram destruídos entre dezembro de 2021 e dezembro de 2022, para instalação de garimpos ilegais. A prática cresceu 54% no último ano.

Yanomamis

Não é à toa que o povo yanomami está em condições degradantes. O levantamento também revela que no período entre outubro de 2018 e dezembro de 2022, mais de 5.053 hectares da maior terra indígena do Brasil foram destruídos. As áreas que mais sofreram com as invasões são as próximas aos rios Uraricoera, no norte da terra indígena, e Mucajaí, na região central, no estado de Roraima.

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