Schneider promete diálogo com dissidentes e novo estatuto

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Schneider promete diálogo com dissidentes e novo estatuto

Intenção do novo presidente da associação é criar mais vice-presidências para aumentar representatividade das microrregiões. Prefeito de Estrela também quer trabalhar para transformar aeródromo e Porto em “pautas regionais”

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Schneider promete diálogo com dissidentes e novo estatuto

“Nós temos apenas um Vale do Taquari. Não tem isso de região alta e região baixa. É um Vale só”. A fala de Elmar Schneider dá a tônica sobre a atuação da nova diretoria da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat). A reunificação será um dos principais desafios da gestão que assume em janeiro de 2023.

Prefeito de Estrela em primeiro mandato, Schneider encabeçou a única chapa inscrita ao processo e foi eleito por aclamação em assembleia da entidade, na manhã de ontem, 14, no Estrela Palace Hotel. Sem filiação partidária desde agosto, ele substitui Sandro Herrmann (PP), que comanda a associação em 2022.

Desde novembro Schneider articulava a composição da chapa. Visitou prefeitos e, trouxe para o grupo, gestores que estavam distantes da diretoria. Marcelo Caumo, que já comandou a Amvat em 2018, será o primeiro vice-presidente. Única mulher prefeita no Vale, Vânia Brackmann, de Poço das Antas, é a segunda vice.

Uma das primeiras ações de Schneider na presidência será buscar a volta dos 11 municípios que se desfiliaram em junho desse ano. A intenção é conversar individualmente com os prefeitos da região alta do Vale do Taquari.

“Vamos ouvir os nossos prefeitos. Nós temos que unificar nossas pautas. Discutir o que é de interesse de todos. O marco regulatório do saneamento básico é uma situação importante que precisamos discutir. O aeródromo tem que ser uma pauta regional, assim como o Porto”.

Mudança no estatuto

Outro assunto que será debatido pela nova diretoria da Amvat é uma alteração no estatuto da entidade. O objetivo é aumentar a quantidade de vices, num modelo semelhante ao da Federação das Associações dos Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs), que hoje conta com sete vice-presidentes.

“Vamos apresentar essa proposta na primeira reunião. A ideia é reunir inicialmente a diretoria e depois levar para o conjunto de prefeitos. Queremos dar valor maior a todos que participam da Amvat, a exemplo do que faz a Famurs”, explica Schneider. Neste contexto, a ideia é ter vices para cada uma das microrregiões que compõe o Vale.

Consisa em debate

Durante a assembleia da Amvat, foi solicitado o adiamento da eleição da nova diretoria do Consórcio Intermunicipal de Serviços do Vale do Taquari (Consisa). Marcelo Caumo sugeriu que a definição seja postergada para os primeiros meses de 2023. Contudo, o atual presidente, Marcos Scorsatto, mantém a data para a próxima terça-feira, 20.

“O Consórcio é estratégico, e não pode se limitar a fazer licitações. Ele tem muitas oportunidades, e elas surgem a partir do momento em que você interage com os entes. Não é uma crítica, mas é importante essa alternância de gestão e que se tenha uma sintonia maior com a Amvat”, justifica Caumo.

O Consisa conta com 39 municípios associados. Entre eles, estão as cidades da região alta que romperam com a Amvat, além de outros que não fazem parte do Vale. “Estamos aqui para somar e dar todo apoio à nova diretoria”, afirmou Scorsatto, no começo da reunião de ontem.

Diretoria da Amvat

  • Presidente: Elmar Schneider (Estrela)
  • 1º vice-presidente: Marcelo Caumo (Lajeado)
  • 2º vice-presidente: Vânia Brackmann (Poço das Antas)
  • 1º secretário: Celso Forneck (Teutônia)
  • 2º secretário: André Brito (Taquari)
  • 1º tesoureiro: Jarbas da Rosa (Venâncio Aires)
  • 2º tesoureiro: Fábio Mertz (Marques de Souza)
  • Conselho Fiscal: Paulo Kohlrausch (Santa Clara do Sul), Danilo Bruxel (Arroio do Meio), Germano Stevens (Imigrante)
  • Conselho Fiscal – Suplentes: Moisés de Freitas (Sério), Paulo Schmitt (Progresso), João Dullius (Cruzeiro do Sul)

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