Moradores do Auxiliadora fazem abaixo-assinado para pedir asfaltamento

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Moradores do Auxiliadora fazem abaixo-assinado para pedir asfaltamento

Cerca de 20 pessoas assinaram o documento que solicita melhorias na Rua Pedro Balduíno Fink. Pedido foi protocolado na prefeitura

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Atualizado sexta-feira,
09 de Dezembro de 2022 às 18:19

Moradores do Auxiliadora fazem abaixo-assinado para pedir asfaltamento
Entre as reclamações, estão dificuldades na rotina devido ao excesso de poeira. Crédito: Karine Pinheiro
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A pavimentação da rua Pedro Balduíno Fink, no bairro Auxiliadora, é um anseio antigo da comunidade que mora no entorno da via. Segundo os moradores, diversas solicitações foram entregues à administração municipal ao longo dos anos, no entanto, nenhuma medida definitiva foi tomada. Na busca por uma solução, cerca de 20 pessoas protocolaram um abaixo-assinado com pedido de providências.

Entre as principais reclamações estão dificuldades na rotina devido ao excesso de poeira, residências sempre sujas, agravamento de crises alérgicas e problemas respiratórios. Veículos em alta velocidade também preocupam os moradores, além de aumentar a quantidade de pó. Um esgoto a céu aberto também passa pela rua.

Para Cristina Horn, o pior período é no verão. “Por causa do tempo seco, aumenta muito a quantidade de poeira, parece que gruda em tudo. Nos períodos mais chuvosos, fica tudo embarrado. Ou seja, sempre tem sujeira”, afirma. Segundo ela, há cerca de dois anos, a via possuía uma camada fina de asfalto, que ajudava a controlar a poeira.

O capeamento asfáltico foi colocado por um morador que trabalhava em uma pavimentadora. Cristina lembra que após a retirada do asfalto improvisado, a situação piorou, pois a alternativa utilizada foi pó de brita. Moradora da via há cerca de 25 anos, Maria Cardoso também destaca os problemas na rotina diária.

“Tem dias que não conseguimos deixar as janelas abertas, porque ficam camadas e camadas de poeira”, conta. O filho de Maria, Dirceu Cardoso, também chama a atenção para a velocidade dos carros. “Além de ser perigoso, levanta mais poeira. Às vezes até as camas ficam com crosta de pó”, destaca. O pai de Cardoso também possui problemas respiratórios que, segundo ele, são agravados por conta da situação.

Os moradores ressaltam que os outros pedidos para pavimentação não tiveram retorno. Até o fechamento desta edição, o secretário de Obras, Osmar Müller, afirmou que está analisando o documento e as reivindicações e que deve se reunir com a comunidade nos próximos dias.

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