Bombeiros Imicol lideram campanha contra queimadas

IMIGRANTE/COLINAS

Bombeiros Imicol lideram campanha contra queimadas

Objetivo é evitar falta de água, reduzir impactos na natureza e combater crimes ambientais. Desde o ano passado, corporação distribuiu 850 mil litros para atenuar danos da estiagem

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Bombeiros Imicol lideram campanha contra queimadas
Em 2021, corporação de Imigrante e Colinas registrou 27 incêndios florestais. Movimento de conscientização tem dado resultados. Crédito: DIVULGAÇÃO/BOMBEIROS IMICOL
Vale do Taquari

Para minimizar os transtornos causados pelas queimadas, os Bombeiros Voluntários Imicol promovem um movimento de mobilização para reduzir o número de ocorrências e, por consequência, os impactos ao meio ambiente. Outro objetivo da corporação é evitar a falta de água, sobretudo nas localidades do interior.

O processo de conscientização tem a parceria dos agentes de saúde e da Secretaria de Obras de Imigrante, além da Emater. A equipe utiliza as redes sociais para levar mais informações aos moradores, além de cursos e palestras, onde são ressaltados os riscos das queimadas, tanto para a vegetação, quanto para a saúde da população. “Usamos esses meios para conscientizar a população de que não vale a pena colocar fogo em vegetação, principalmente para limpar a área”, diz a comandante dos Bombeiros Imicol, Caroline Hauschild.

Outro ponto citado é o consumo de água em épocas de estiagem. Do ano passado para cá, foram distribuídos 850 mil litros de água à população de Colinas e Imigrante. A comandante pontua que o caminhão leva apenas água potável, que poderia ser entregue aos moradores, ao invés do uso no combate à queimadas.

As ações educativas chegam às pessoas em exemplos práticos. “Quem está perdendo com isso é a própria comunidade. Hoje tu pode colocar fogo para limpar uma pastagem e semana que vem depender da água dos bombeiros para alimentar teu gado, até para consumo próprio.”

Queda nos registros

Na comparação com o ano passado, o movimento de conscientização tem resultado demonstrado nos números. “Percebemos uma grande melhora. Em 2021, nessa época do ano, havíamos combatido 27 incêndios florestais ou em vegetação”, lembra Caroline. Os dados consideram queimadas e incêndios menores. Neste ano, a corporação não tem nenhum registro. “Estamos felizes com o resultado até o momento, mas o trabalho continua”, acrescenta a comandante.

Crime ambiental

Caroline lembra que, além dos problemas causados à saúde e ao meio ambiente, as queimadas são crime passível de multa e até detenção – de seis meses a um ano. De acordo com a lei de crimes ambientais, a prática é criminosa por causar poluição, gerar risco de incêndio em habitações, destruir a vegetação e poder causar morte de animais.

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