Qual o futuro da Amvat?

Opinião

Rodrigo Martini

Rodrigo Martini

Jornalista

Coluna aborda os bastidores da política regional e discussão de temas polêmicos

Qual o futuro da Amvat?

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A Assembleia da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amvat), realizada nessa quarta-feira, contou com a participação de poucos gestores municipais. E isso preocupa a atual diretoria. Faz poucos meses que a entidade sofreu um duro golpe com a saída de 18 municípios da região alta, muito em função das disputas internas formadas a partir do debate sobre a concessão das rodovias estaduais. Desde então, e mesmo com a reaproximação de alguns prefeitos, ainda não surgiram movimentos contundentes para o necessário reagrupamento dos entes públicos. E mais. As notícias de bastidores dão conta de um constante fortalecimento de grupos paralelos.

Os 18 municípios da região alta já haviam criado um grupo próprio antes mesmo da ruptura. O “G18” ganhou força e já existem projetos para a consolidação de um consórcio entre aqueles prefeitos, o que acarretaria em prejuízos para o consolidado Consisa. Da mesma forma, e assim como já ocorre em Taquari (o Executivo também é associado à Granpal, a associação dos municípios da Região Metropolitana), a cidade de Vespasiano Corrêa se filiou à associação representativa das cidades da Serra. Ou seja, a nossa estimada Amvat, que completou 60 anos com muitas pompas em 2021, está perdendo força de forma gradativa. E isso é péssimo para os anseios coletivos do Vale do Taquari.


Qual a marca da sua cidade?

Um dos principais debates realizados no ambiente do Pro_Move Lajeado, na Expovale, foi a necessidade de criar uma marca para os municípios. Foram apresentados cases de cidades maiores do centro do país e do exterior. Com os respectivos valores de cada marca. É um debate incipiente no Vale do Taquari, que precisa avançar. Identificar as riquezas locais e aprender formas de vendê-las aos investidores e turistas é uma prática recorrente em ambientes desenvolvidos. Não por menos, esse movimento tende a ganhar corpo na região.


Avat a todo vapor

A Associação dos Vereadores do Vale do Taquari (Avat) completa 35 anos. Comandada pelo vereador Leandro Mariante (PT), de Taquari, segue em busca de novos associados. Há dois anos, eram 11 câmaras filiadas. Hoje são 25 e com perspectivas de aumentar. De acordo com o presidente, até o Legislativo de Santa Cruz do Sul demonstrou interesse em participar. Venâncio Aires já faz parte. E Guaporé também está muito próxima. Aliás, ontem à noite a Avat realizou jantar para celebrar a data e lançar a revista produzida pelo Grupo A Hora, por meio do jornal Nova Geração. De nossa parte, votos de vida longa à entidade.

Publicação relembra força da entidade máxima dos Legislativos do Vale. Crédito: Divulgação


A beleza do turismo

A foto do amigo Rafael Simonis é um verdadeiro convite para conhecer um pouco mais o interior de Santa Clara do Sul. A imagem da Vinícola San Castello, construída no alto do popular Morro dos Wickert, no centro, é a síntese do turismo regional: a união de belezas naturais, boa gastronomia e uma rica arquitetura.

Crédito: Rafael Simonis/Divulgação


TIRO CURTO

• A atual diretoria da Associação dos Vereadores do Vale do Taquari (Avat) vai indicar a vereadora de Cruzeiro do Sul, Daiani Maria (MDB), para ser a futura presidente da entidade.

• Governo de Estrela quer incorporar o antigo prédio da operadora de telefonia Oi, localizado na Rua Fernando Abott (Calçadão). A administração municipal quer instalar a biblioteca pública naquele local. Um ofício foi encaminhado à empresa nessa quarta-feira.

• A Secretaria de Planejamento de Lajeado (Seplan) certificou o pedido e autorizou a instalação do primeiro parklet (extensão de calçada) da cidade. O espaço fica na Rua Germano Berner, a 25 metros da esquina com a Av. Benjamin Constant, e o empreendimento responsável é uma cervejaria. E eu faço votos para que este seja o primeiro de muitos.

• Na câmara de Estrela, o vereador João Braun (PP) cobra providências da Corsan. Ele critica as obras realizadas sob o asfalto em frente ao antigo prédio do INSS, na Av. Rio Branco.

• A colega Luísa Huber conversou com uma atleta neozelandesa que participou do Teutônia Pro de Skate Downhill. E ela foi enfática ao defender a cidade e criticar, apenas, os organizadores do evento que não teve final. Menos mal.

• O orçamento de Taquari para 2023 está estimado em R$ 107 milhões.

• O total estimado para custear o “Natal no Coração de Lajeado 2022” é de R$ 428,6 mil.

• Em tempo. Quando você receber a cobrança de uma eventual “contribuição de melhoria”, lembre-se daquele político que subiu no palanque para anunciar a pavimentação.

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