A partir de Lajeado, Eliseu Dallé ajudou a transformar odontologia no Brasil

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A partir de Lajeado, Eliseu Dallé ajudou a transformar odontologia no Brasil

Especialista em implantodontia, dentista escolheu a cidade para abrir seu consultório em 1991 e desenvolver sua jornada profissional e científica

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Atualizado segunda-feira,
28 de Novembro de 2022 às 16:47

A partir de Lajeado, Eliseu Dallé ajudou a transformar odontologia no Brasil
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Um sorriso melhora a autoestima e abre portas. Contudo, os dentes alinhados, brancos e saudáveis são frutos de um desenvolvimento científico que começou há pouco mais de 30 anos no Brasil. E um dos principais atores responsáveis por promover essa inovação é o Dr. Eliseu Dallé, que desde 1991 mantém um consultório em Lajeado e se transformou em uma referência mundial em Cirurgias Buco-Maxilo-Facial.

Natural de Anta Gorda, Eliseu é filho de Genoino Dallé, o primeiro prefeito da cidade. Estimulado desde criança a seguir a jornada acadêmica além da formação regular, ele se mudou para Porto Alegre a fim de se preparar para o vestibular. A aprovação veio para a Universidade Federal de Pelotas (UFPEL), no curso de Odontologia, no ano de 1984. “Não tinha uma vocação. Já na graduação, no quarto semestre, quando fiz minha primeira cirurgia, não tive dúvidas de que essa era minha paixão”, conta.

Apaixonado por ciência, Dallé começou a ter contato com produção científica voltada para a implantodontia. Revolucionária por tratar de reabilitação oral através dos implantes dentários, a área era inovadora, desconhecida do grande público e sofria a resistência dos profissionais. “Muito precocemente, me dei conta que essa implantodontia moderna mudaria a história da odontologia. Busquei conhecimento nesse sentido e pude ser um dos cinco profissionais que desenvolveu esse setor no Rio Grande do Sul”, explica Dallé.

Em 1991, ele abriu o consultório em Lajeado. Já em 1992, o dentista apresentou ao mercado local a implantodontia. Apesar de encontrar alguma resistência, conforme os resultados se tornaram consistentes, as pessoas começaram aderir ao procedimento com maior frequência.

“Depois de quatro anos, foi uma explosão. Apresentei uma alternativa disruptiva. E os profissionais queriam aqueles resultados também”, lembra.
Durante essa jornada, Dallé foi convidado a ser professor na Ulbra e por dez anos atuou como professor de Cirurgia e Anestesiologia. Além disso, se tornou consultor científico de uma empresa suíça, participou de muitos eventos científicos e desenvolveu um vínculo muito grande com a Universidade de Genebra. Além disso, atende pacientes de todo o Brasil e muitos da Europa. Apesar disso, Dallé não se vê em outro lugar além de Lajeado.

“No início, só tinha a minha especialidade. Hoje somos uma equipe. Recebi pacientes de várias partes do mundo. O potencial de Lajeado é muito grande”, conclui Dallé, protagonista de uma história que traduz como Lajeado guarda um grande potencial empreendedor e também científico.

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