Madeiras e pregos soltos, estrutura danificada e necessidade de acostamento. Essas são algumas das reivindicações e relatos de motoristas que utilizam a travessia da Ponte de Ferro entre o bairro Universitário em Lajeado e a Barra da Forqueta em Arroio do Meio.
A travessia foi inaugurada em 1939, após dez anos de construção, hoje é um dos pontos turísticos da cidade devido a vista privilegiada do pôr do sol, encontro dos rios Taquari e Forqueta. O local também é utilizado por aventureiros para prática de rapel e pêndulo.
Diante das críticas, o setor de Planejamento da prefeitura afirma que realizou vistoria no local, orçamentos e a substituição de madeiras está prevista para as próximas semanas. A última intervenção feita ocorreu em outubro de 2020, quando houve o reforço nos trilhos.
O tema também pautou o discurso de vereadores de oposição. O suplente Marcelo Mugge (MDB), afirmou que o longo período sem manutenção e a alta trafegabilidade danificou a estrutura. Ele sugere que as administrações responsáveis se empenhem e resolvam isso o mais rápido possível. Outra sugestão é que seja alongado o acostamento na rua Marechal Floriano Peixoto, medida que facilitaria o estacionamento de ciclistas e automóveis.
O colega Rodrigo Kreutz (MDB) disse que esteve no local e constatou o surgimento de buracos no trecho. “As madeiras estão podres”. A sugestão é que ambas as administrações pensem em uma forma de instalar uma cobertura no local, evitando o contato da chuva com as madeiras. “Isso daria mais segurança e durabilidade. Muitos ciclistas e motoqueiros passam no local já caíram ao deslizar na estrutura.” Conforme o secretário de Planejamento, Carlos Rafael Black, o município tem ciência das condições da ponte e já encaminhou melhorias para o local, com a troca e substituição de madeiras.