Começa júri de acusado de estuprar e matar menina em Lajeado

CASO ÁGATHA

Começa júri de acusado de estuprar e matar menina em Lajeado

Criança de 5 anos foi encontrada no Rio Taquari em 4 de setembro de 2021. Sessão ocorre no Fórum de Lajeado

Começa júri de acusado de estuprar e matar menina em Lajeado
Foto: Henrique Pedersini
Lajeado

Começou por volta das 13h30min desta quarta-feira, 9, o júri popular de Juliano Neinas, 36 anos, no Salão do Fórum de Lajeado. Ele é acusado de estuprar e assassinar a menina Ágatha Rodrigues dos Santos, de 5 anos, no dia 4 de setembro de 2021, quando foi encontrada sem vida no rio Taquari.

O júri é comandado pelo juiz Rodrigo de Azevedo Bortoli. O Ministério Público (MP) está representado pelo promotor Diego Prux. São sete jurados — quatro homens e três mulheres. A previsão é de que o veredito seja informado nesta quarta à noite.

Relembre o caso

À época do crime, o suspeito frequentava a casa da menina, no Bairro Praia, há cerca de três meses. Ele e a mãe da vítima se conheciam por amigos em comum. Em torno das 12h do dia 4 de setembro a criança pediu à mãe para acompanhar o homem ao mercado.

A mãe aceitou, já que morava a poucos metros do estabelecimento. Uma hora depois, a menina não havia voltado. A mulher saiu pelo bairro à procura da criança com ajuda de amigos. Às 13h20min, o grupo encontrou uma viatura da BM e informou o desaparecimento.

Os policiais encontraram um homem com as roupas sujas de barro, saindo da mata às margens do Rio Taquari, próximo ao supermercado Rede Super. Com auxílio dos bombeiros, foram iniciadas buscas próximas ao local. O corpo foi encontrado às 14h30.

A criança foi encaminhada ao Hospital Bruno Born (HBB). Conforme o boletim médico, a menina estava com parada cardíaca. Uma equipe de médicos tentou reanimar a criança por 30 minutos. A análise dos profissionais apontava indícios de abuso sexual.

Laudo do Instituto Médico Legal (IML) apontou que Ágatha foi morta por asfixia decorrente de afogamento e também atestou violência sexual antes do óbito. O homem foi preso e levado ao Presídio Estadual de Lajeado. Dias depois foi transferido para o Presídio de Sobradinho, como forma de preservar a integridade física do apenado e a instrução processual.

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