“Música requer dedicação e empenho”

ABRE ASPAS

“Música requer dedicação e empenho”

Maestro da Orquestra Gustavo Adolfo/Univates, Éderson Drebes, 33, se dedica à música desde os 12 anos e contribui para qualificar novos talentos na região. Natural de Teutônia, integrou orquestra local, foi professor e desde 2010 está à frente do grupo no colégio GA, em Lajeado. Entre as principais apresentações que conduziu está o Concerto Grandes Poetas da Música Brasileira. A segunda sessão ocorre hoje à noite, no Teatro Univates.

“Música requer dedicação e empenho”
Crédito: Divulgação
Lajeado

Qual foi sua inspiração na música?

Na infância frequentava rodeios na região e gostava muito de gaita. Essa paixão pela música fez com que um tio emprestasse o acordeon. Esse foi o primeiro instrumento que aprendi a tocar aos 12 anos. Foi tudo muito rápido e aos 13 já fazia apresentações por meio do Colégio Teutônia. Naquela época meu professor e maestro era o atual diretor do GA, Edson Wiethölter.

Em que momento decidiu seguir carreira na música e ensinar outras pessoas?

Quando completei 18 anos, tive a experiência de educador musical no interior de São José do Sul. Naquele período também fui professor em Imigrante e mais tarde ingressei no GA. Mantive outros projetos de música em paralelo e sempre na busca por qualificação. Aprendi muito com grandes professores do Brasil e do mundo.

Como foi ingressar na orquestra do Colégio Gustavo Adolfo e atuar na consolidação da parceria com a Univates?

Minha história no GA começou em 2010. Naquela época era uma orquestra escolar e quando o aluno se formava no Ensino Médio ficava fora do grupo. Com o projeto junto da Univates esse cenário mudou e abriu possibilidades de continuar o trabalho e ter um grupo cada vez mais qualificado. Agora, nosso desafio é tornar até 2030 a orquestra filarmônica. Para que isso seja possível, trabalhamos com dois grupos. Hoje são 32 músicos no grupo principal e mais 45 na orquestra base. Esses músicos têm uma rotina de dois ensaios semanais e uma média de oito apresentações por mês até o fim do ano.

Há oportunidades para quem busca a profissionalização na música?

Tive uma experiência sensacional. Desde cedo o trabalho desenvolvido no Grupo Instrumental 25 de Julho e depois na Orquestra Teutônia me proporcionaram oportunidades e conhecimento na área. Hoje, há ainda mais chance no mercado da música. Vários estudantes que sempre estiveram conosco optaram em seguir carreira e conseguiram graduação em renomadas instituições de ensino.

Qual é o sentimento quando está frente aos músicos e da plateia?

É isso que me motiva e me faz feliz. É o momento para mostrar o resultado de um trabalho de muita dedicação e engajamento dos jovens músicos. Isso proporciona um sentimento sem explicação, cada apresentação traz algo novo. Um dos exemplos é o Concerto Grandes Poetas da Música Brasileira. Hoje à noite temos a segunda sessão no Teatro Univates e considero esse um dos momentos de ouro da orquestra.

Em mais de dez anos na orquestra Gustavo Adolfo/Univates quais os momentos de maior emoção?

Tem duas apresentações que me marcaram. O lançamento do Concerto Grandes Poetas da Música Brasileira, em junho, e a participação em evento da Rede Sinodal em Santa Cruz do Sul. Nessa ocasião, músicos da base, com apenas três meses de treino, já mostraram talento e superaram nossas expectativas. Isso mostra o quanto música requer dedicação e empenho.

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