Para o consultor de empresas, economista, analista de mercado e empresário Fernando Röhsig, a projeção do cenário econômico de 2023 é melhor do que foi a de 2022. “Olhando para os números, meu sentimento é que estamos melhores. Há otimismo. Vamos para o terceiro ano da pandemia, mas a gente não fala mais nela.”
Em sua primeira participação no Entre Aspas depois da eleição, comentário semanal que realiza às segundas-feiras no programa Frente e Verso, da Rádio A Hora 102.9, Röhsig afirma a inflação estar em queda, o PIB crescendo, a taxa de juros “deve começar a cair” e o dólar próximo aos R$ 5,00. “Isso faz com que a projeção para 2023 seja mais otimista”, explica.
“A grande notícia é que o Brasil está independente de muitas questões ruins do resto do mundo. Teremos uma das maiores safras da história em 2023. São 300 milhões de toneladas”, pontua.
Em relação ao novo governo, o economista entende que é preciso anunciar o novo ministro da Economia o quanto antes. “O mercado se move de acordo com a confiança. [..] Temos que ter um nome.” Neste cenário, Henrique Meirelles e Geraldo Alckmin são cotados. “São nomes de bons currículos. Conheço o Meirelles um pouco mais. O mercado financeiro gosta dele pela confiança.”
De acordo com Röhsig, o desafio de governar em 2023 é manter o auxílio de R$ 600,00, crescer o PIB e segurar a inflação. “O grande ponto é o Banco Central independente. É isso que vai determinar uma queda ou manutenção da taxa de juros e a política macroeconômica deste país.”
Assista ao comentário na íntegra
