Os 26 de Tite

Opinião

Caetano Pretto

Caetano Pretto

Jornalista

Colunista esportivo.

Os 26 de Tite

Por

Lajeado

Estamos em novembro e a menos de 20 dias da Copa do Mundo. Daqui para frente, é este o assunto que dominará as manchetes. A cada quatro anos, o Mundial para o planeta e bilhões de pessoas voltam suas atenções a ele.

O Brasil estreia na Copa no dia 24 de novembro, no difícil jogo contra a Sérvia, adversário que promete ser o mais duro da primeira fase. Sem vencer a Copa desde 2002, e ainda o maior campeão, o Brasil chega ao torneio sendo o grande favorito. Um gostinho deste favoritismo será sentido na segunda-feira, quando Tite anunciar os 26 convocados. E, acredito eu, sem grandes novidades.

Vale lembrar que a convocação da Seleção nem sempre é unânime. O Brasil já foi campeão com forte rejeição do público ao time, como em 2002. E já fez vexame com um elenco considerado o favorito, vide 2006. Desta vez, no entanto, a tendência é que Tite não apresente surpresas e que o grande público concorde com a convocação.

Olhando como foi o ciclo, boa parte do elenco já está confirmado: Alisson, Ederson e Weverton serão os goleiros. Danilo e Alex Sandro estão confirmados nas laterais. Thiago Silva, Marquinhos e Militão são certezas na defesa. Do meio para frente, Casemiro, Fabinho, Fred, Bruno Guimarães, Paquetá, Neymar, Raphinha, Vini Jr, Rodrygo, Antony e Richarlison também estarão na lista. Pelos meus cálculos, restam sete nomes em aberto. Boa parte deles reservas e de pouca utilização.

O que quero dizer é, que mesmo que haja um nome que desperte discussões, que seja pedido pelo torcedor, como é o caso de Pedro, será uma exceção em meio a uma lista consagrada por Tite. O treinador fez um bom ciclo entre Copas, achou um bom time titular, uma boa forma de jogar, e conta com um ótimo elenco. Depois de cair nas quartas em 2018, 2010 e 2006, e nas semis em 2014, o Brasil retorna à maior competição do mundo com grandes chances de, finalmente, colocar a sexta estrela no peito.       

Reformulação tricolor

Finalmente acabou o calvário do Grêmio na Série B. Uma campanha difícil, com jogos ruins, e a certeza de que o Tricolor tirou poucos proveitos da temporada. Agora, o clube precisa imediatamente pensar no 2023. Arrisco dizer que o Grêmio passará pela maior reformulação do século na virada de ano.

Na próxima temporada, terá novo presidente, provavelmente um novo treinador (se Renato realmente não ficar) e precisará reformular fortemente o elenco. Poucos atletas que lá estão têm capacidade de fazer um bom trabalho na primeira divisão.

Por isso o Tricolor precisa comemorar brevemente o acesso, e logo arregaçar as mangas e voltar ao trabalho. Há muito o que fazer.

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