Hélio Automóveis se tornou referência a partir da ideia de transformar clientes em amigos

Lajeado Empreendedora

Hélio Automóveis se tornou referência a partir da ideia de transformar clientes em amigos

Criado oficialmente em 1982, empresa é fruto de processo empreendedor e de adaptação às novas demandas por parte de seu fundador, Hélio Arnhold

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Atualizado quarta-feira,
09 de Novembro de 2022 às 18:07

Hélio Automóveis se tornou referência a partir da ideia de transformar clientes em amigos
Hélio Luiz Arnhold Junior, o Piti, filho do fundador, está à frente da empresa fundada em 1982.
Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Quando se olha para uma empresa conhecida e estabelecida no mercado e no imaginário do consumidor, é difícil imaginar que há uma trajetória curiosa por trás. Este é o caso da Hélio Automóveis, que desde 1982 atua em Lajeado e nasceu a partir de uma semente: uma carrocinha de cachorro quente comandada por Hélio Arnhold. 

Natural de Lajeado, Hélio começou a trabalhar ainda na adolescência, em Porto Alegre. Aluno do Colégio Militar da capital gaúcha, o jovem não tinha condições de retornar para casa aos finais de semana. Por isso, auxiliava um vendedor de cachorros-quentes no Parque da Redenção. Aos 18 anos, de volta a Lajeado, Hélio começou a vender o lanche no Centro da cidade.

Segundo Hélio Luiz Arnhold Junior, o Piti, filho do fundador, foi a partir dessa operação que nasceu a ideia de montar uma venda de automóveis. Primeiro, a partir do pedido de um amigo, que colocou alguns carros ao lado do ponto. Depois, com as vendas consolidadas, Hélio, o pai, decidiu que era hora de mudar o negócio. “Quando viu que ia dar certo, alugou o terreno do lado do cachorro quente e começou a colocar alguns carros. Se identificou com o negócio de automóveis, e dali pra frente foi só sucesso”, conta Piti.

A operação começou no coração do Centro. No ano de 1996, a operação mudou para a Av. Benjamin Constant, na mesma quadra onde hoje está a loja. Nesse mesmo ano, Piti entrou no negócio, às vésperas de decidir qual graduação fazer. “Meu pai me fez o convite e eu resolvi pegar o negócio. Foi um desafio, mas estamos satisfeitos e gratos pela trajetória”, lembra.

A jornada é de sucesso, mas formada por importantes lições. A primeira venda de Piti, por exemplo, é digna de uma metáfora. Quando a empresa ainda vendia motocicletas, quando o pai estava em viagem, o jovem vendedor se enganou e ofereceu um modelo por um preço mais baixo – bem mais baixo. Quando viu o erro, era tarde demais. Decidiu honrar a palavra e manteve a oferta, prontamente aceita pelo cliente. A questão era: como o pai a receberia?

“Quando ele voltou, fui explicar tremendo de medo e ele disse que minha postura foi correta por honrar minha palavra. Dali pra frente, disse que ia tocar o negócio”, conta.

Segundo Piti, esse relato traduz a essência da Hélio Automóveis, que sempre se fundamentou em uma lógica que vai além do lucro. “As pessoas chegam aqui e sabem que comprar um carro aqui é um excelente negócio. Tratamos o cliente como uma pessoa especial. Criamos amigos para a vida toda”, analisa o empresário num relato que ilustra o espírito empreendedor de Lajeado.

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Ouça o quadro na programação da Rádio A Hora 102.9:

 

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