A 11ª Feira de Ciências da Univates e 3ª Mostra Kids iniciou na tarde de ontem, e segue com apresentações durante esta sexta-feira. Com 100 trabalhos selecionados, mais de 400 pessoas entre alunos e professores participam da atividade no Complexo Esportivo da instituição.
De acordo com a professora da instituição e coordenadora da feira, Jane Herber, foram 196 projetos inscritos para a seleção. Participam do evento, escolas de Lajeado, Estrela, Bento Gonçalves, Araricá, Porto Alegre, entre outras instituições.
“A gente vem a cada ano se consolidando mais como meios de divulgação e popularização da ciência, porque a feira é justamente isso”, destaca a professora.
Jane ressalta que muitos trabalhos também trazem questões e problemas locais, identificados nas escolas ou na comunidade e, a partir disso, os alunos procuram soluções. Para a educadora, o investimento na ciência é importante e os eventos incentivam o interesse dos alunos pelo tema.
Primeira vez na feira
No 6º ano da EM Ensino Fundamental São José de Conventos, os alunos foram desafiados a criar trabalhos científicos, e os melhores colocados da turma foram selecionados para participar da feira.
Eric Henrique Schuster, Luan Becker Castro e Matheus Marques Steiger desenvolveram um trabalho sobre a formação de fósseis, e utilizaram peças do Museu Univates para fazer a pesquisa. Esta é a primeira vez que o trio participa do evento e, apesar do nervosismo, gostaram da experiência.
“No começo achei que ia ser meio desastroso, mas agora ta bem bom. O avaliador que passou é perito nisso aqui, e falou que a gente tá bem, que nossa explicação tá bem boa” conta Matheus.
Mostra Kids
Esta também é a 4ª edição da Mostra Kid, que apresentou o trabalho “Todas as crianças em um só universo – descobrindo os dinossauros”, do Colégio Madre Bárbara. A atividade foi coordenada pela professora da Educação Infantil nível 5, Cristiane B. Rockenbach.
De acordo com a educadora, o projeto surgiu a partir do interesse dos alunos, que perguntavam sobre a extinção dos dinossauros e o surgimento do universo. “Em cima disso eles foram criando hipóteses, e eu fui questionando eles. Fomos trabalhando de uma forma muito lúdica e com experimentações”, destaca Cristiane.