Projeto da Alivat celebra 200 anos da imigração no Vale

CULTURA

Projeto da Alivat celebra 200 anos da imigração no Vale

Publicações de livros, novas edições de obras clássicas e eventos devem ocorrer nos próximos dois anos. Além dos membros da Academia Literária do Vale do Taquari, comunidade regional pode sugerir atividades

Projeto da Alivat celebra 200 anos da imigração no Vale
Comissão organizadora, formada por Nara Knaack, Deolí Gräff e Waldemar Richter (sentados), e Marcos Kreutz, Ivete Kist, Jorge Luiz da Cunha e Lucildo Ahlert. Crédito: Divulgação
Vale do Taquari

O Vale do Taquari completa em 2024 os 200 anos desde a chegada dos primeiros imigrantes, mas os preparativos para as comemorações já começaram. A Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat) lançou, durante o 57° Colóquio Literário, um projeto que tem como objetivo ampliar os estudos históricos da região.

A ideia é possibilitar reflexões críticas em todas as áreas do conhecimento para contribuir para a cultura da região. Para isso, serão reeditadas publicações clássicas da história do Vale, traduzidas novas obras, publicadas coletâneas, além da organização de eventos ligados à imigração e à colonização. As atividades devem ocorrer em 2023 e 2024, mas o calendário de eventos ainda não está definido.

Conforme o presidente da Alivat, Deolí Gräff, a instituição pretende posicionar a região dentro das comemorações no estado e no país. “Além do trabalho de pesquisa, a Alivat também irá promover ações práticas que visam reviver o legado deixado pelos antepassados”, conta.

Segundo Gräff, além dos escritores que integram a Academia, serão convidados para fazer parte do projeto pesquisadores de outras entidades, como o Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari. A ação também pode receber contribuições de pesquisadores e pessoas da comunidade.

Ainda de acordo com Gräff, a pesquisa vai incluir descendentes de alemães, italianos, poloneses, austríacos, suíços, holandeses, entre outras origens. Na coordenação do projeto está o escritor e pesquisador Jorge Luiz da Cunha. Para ele, a importância do projeto está na possibilidade de dialogar e reconhecer as contribuições culturais, educacionais e econômicas dos antepassados e, por isso, é fundamental a participação de toda comunidade.

“Todas as populações associadas a todas as diversidades de nossa cultura regional podem e devem fazer parte, como um exercício de diálogo, reconhecimento e comemoração”, reforça

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