O Vale do Taquari completa em 2024 os 200 anos desde a chegada dos primeiros imigrantes, mas os preparativos para as comemorações já começaram. A Academia Literária do Vale do Taquari (Alivat) lançou, durante o 57° Colóquio Literário, um projeto que tem como objetivo ampliar os estudos históricos da região.
A ideia é possibilitar reflexões críticas em todas as áreas do conhecimento para contribuir para a cultura da região. Para isso, serão reeditadas publicações clássicas da história do Vale, traduzidas novas obras, publicadas coletâneas, além da organização de eventos ligados à imigração e à colonização. As atividades devem ocorrer em 2023 e 2024, mas o calendário de eventos ainda não está definido.
Conforme o presidente da Alivat, Deolí Gräff, a instituição pretende posicionar a região dentro das comemorações no estado e no país. “Além do trabalho de pesquisa, a Alivat também irá promover ações práticas que visam reviver o legado deixado pelos antepassados”, conta.
Segundo Gräff, além dos escritores que integram a Academia, serão convidados para fazer parte do projeto pesquisadores de outras entidades, como o Instituto Histórico e Geográfico do Vale do Taquari. A ação também pode receber contribuições de pesquisadores e pessoas da comunidade.
Ainda de acordo com Gräff, a pesquisa vai incluir descendentes de alemães, italianos, poloneses, austríacos, suíços, holandeses, entre outras origens. Na coordenação do projeto está o escritor e pesquisador Jorge Luiz da Cunha. Para ele, a importância do projeto está na possibilidade de dialogar e reconhecer as contribuições culturais, educacionais e econômicas dos antepassados e, por isso, é fundamental a participação de toda comunidade.
“Todas as populações associadas a todas as diversidades de nossa cultura regional podem e devem fazer parte, como um exercício de diálogo, reconhecimento e comemoração”, reforça