O que você faz no Debut?
Eu tenho uma empresa, junto da minha sócia, que atua como um braço do CTC para organizar o evento. Mas a preparação começa muito antes do baile, dois meses antes, já iniciamos as atividades com as debutantes, cuidamos da agenda, da programação da noite, dos ensaios, da decoração. Fazemos tudo em conjunto com o clube para que fique muito especial.
Quando começou a trabalhar com o evento?
Trabalho desde 2010 com a organização do Debut. Naquela época, eu recém tinha aberto uma empresa de eventos, com outros sócios ainda, e fomos convidados pelo CTC para ajudar a programar o baile. Desde então participo, foram mais de doze edições, todas especiais.
Teve alguma edição que te marcou mais?
O 50º Baile de Debutantes, em 2014, foi muito marcante, eram as bodas de ouro, e foi muito legal fazer parte desse momento. Mas acho que outra edição que me marcou muito foi a do ano passado, em 2021. Nós vínhamos de um longo período sem eventos e encontros por causa da pandemia – em 2020 o Debut foi online –, então a energia do baile no ano passado foi incrível. A noite foi sensacional, as pessoas estavam animadas e muito contentes por poderem se reunir mais uma vez.
Como você acha que o Debut impacta na vida dessas meninas? Por que ele é tão especial?
Acho que um dos aspectos mais legais do Debut é que ele é uma tradição. São quase 60 anos em que acontece, muita gente já passou por essa emoção. Percebo que, justamente por ser uma tradição, esse desejo de debutar é passado de mãe para filha, porque as mais velhas muitas vezes debutaram no CTC.
Então é legal ver essa tradição, essa nova fase na vida das meninas, claro que o Debut já não tem o mesmo significado de décadas atrás, mas continua especial. Além disso, é bacana ver as amizades que se formam entre as debutantes. Todo o caminho que elas fazem, as atividades, a interação e a cumplicidade que elas criam é muito marcante, elas aproveitam muito sempre.
Além do baile, qual momento do Debut você considera marcante?
O Baile é o momento mais aguardado, sem dúvidas, mas gosto do ensaio final também. Ali, tudo já está pronto, as meninas já têm intimidade, e elas percebem o que vai acontecer. A gente repassa, junto da família, tudo o que foi construído nesses dois meses antes do baile.
O que te motiva a continuar com esse trabalho?
São vários anos de parceria com o CTC, é uma construção. Eu diria que o mais incrível é realizar sonhos todos os anos. É ver as famílias animadas, a felicidade das meninas, ver eles todos aproveitando e fazer parte disso.