A Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará (Sespa) analisa uma suspeita de paralisia infantil em um menino de três anos, morador de Santo Antônio do Tauá, no nordeste do estado. Em comunicação de risco do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde, a secretaria pondera que outras hipóteses diagnósticas não foram descartadas, como Síndrome de Guillain Barré.
Um exame de fezes detectou a presença do vírus Sabin Like Três no paciente. O procedimento foi realizado diante da apresentação de sintomas como paralisia nos membros inferiores, que teriam iniciado no dia 21 de agosto. Dias depois, perdeu a força nos membros inferiores e foi levada por sua responsável a uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no dia 12 de setembro. A Sespa informou que presta toda a assistência ao paciente, que se recupera em casa, e que atua para a rápida investigação e esclarecimento do caso. Se confirmado, seria o primeiro caso registrado no Brasil em 33 anos.
Posição do Ministério
Em nota divulgada no fim da tarde desta quinta-feira, 6, o Ministério da Saúde negou que a circulação viral da Poliomielite. Em paralelo, citou o envio de uma equipe ao Estado para investigar um caso de paralisia flácida aguda.
Sobre as informações encaminhadas pelas autoridades paraenses, a pasta afirmou que o quadro clínico da criança pode estar relacionado a um efeito colateral causado por vacinação inadequada. Em um primeiro momento, descartou a hipótese de Poliomielite.