Moradores do Conventos reclamam de recorrente falta de água

COMUNIDADE REVOLTADA

Moradores do Conventos reclamam de recorrente falta de água

Segundo secretário, obras causam rompimento da rede. Além disso, crescimento rápido do bairro deixa abastecimento enfraquecido. Prefeitura trabalha na resolução

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Atualizado quarta-feira,
05 de Outubro de 2022 às 15:14

Moradores do Conventos reclamam de recorrente falta de água
Imagem Ilustrativa (Foto: Pixabay)

Moradores do Bairro Conventos, em Lajeado, têm sofrido com a recorrente falta de água. Um grupo no WhatsApp foi criado para mobilizar a comunidade a resolver o problema.

Conforme Isac da Silveira, residente do loteamento Germânia, falta água todos os dias. Ele ingressou no Ministério Público e solicitou uma investigação ao caso. “A prefeitura não dá respostas corretas. Não há aviso prévio. O plantão não nos atende e quando insistimos somos bloqueados.”

Deise Vieira, moradora da Rua Ângelo Pulita, relata ter água de dia, mas à noite, não. “As pessoas trabalham o dia inteiro, chegam em casa e não tem como tomar banho. Estão fazendo essa melhora na rodovia. É muito bom para o bairro, mas há prioridades. Conventos está crescendo, mas o poço é o mesmo. A água é um direito nosso. Passamos o mês sem, mas a conta continua vindo.”

O secretário de Obras e Serviços Públicos de Lajeado, Fabiano Bergmann, o Medonho, informa que o município trabalha para resolver os problemas. Concorda com os moradores e diz que têm razão em reclamar da situação. “Estamos com bastante obras no local. Às vezes não conseguimos atender a demanda.” A ERS-421 está sendo alargada.

Conforme Medonho, rompimentos da rede acontecem quase todos os dias. “A gente acha que está normal, e com as obras da RS se rompe um cano e vai tudo buraco abaixo.” Ele explica que há certa demora para a água entrar nos reservatórios após o conserto dos vazamentos.

A falta de água também seria resultado do rápido crescimento habitacional. Quando assumiu como secretário, havia cinco reservatórios. “Hoje são 22, com estruturas novas, em pleno funcionamento.” Na época, o município não exigia contrapartida das loteadoras. Atualmente, precisam instalar poços artesianos ou reservatórios. A ideia é suprir a necessidade de abastecimento antes da instalação de novas residências.

A Secretaria de Obras também trabalha na instalação de um novo poço artesiano. No entanto, a obra demorou cerca de seis meses para ser concluída devido à complexidade da instalação. Ainda, seis novos reservatórios serão instalados na parte alta do bairro. Depois de colocado no terreno, o tempo de cura é de 20 a 30 dias para a estrutura entrar em funcionamento.

Ouça a reportagem na íntegra 

 

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