Após mais de três anos, a obra para reestruturação da igreja na Paróquia São Cristóvão, no bairro Boa União, será finalizada até o fim do mês que vem. Em funcionamento desde outubro de 2020, o templo ainda precisa do término da pintura externa, no entanto a área interna já está totalmente renovada, com nova disposição do ambiente para as celebrações.
O padre Elias Rech lembra que a ideia de reformar o local vem desde 2017, quando ele chegou à paróquia. Com alguns pontos comprometidos na estrutura, foi necessária uma intervenção mais profunda, o que causou a demora. Outro desafio encontrado, foi a impossibilidade de arrecadar fundos, devido à pandemia.
A principal fonte de renda eram as festas, retomadas em um ritmo mais lento a partir deste ano. A tradicional Festa de São Cristóvão, em julho, ajudou a recuperar as finanças, para que o financiamento de R$ 150 mil feito para a reforma fosse quitado. Ao todo, cerca de R$ 1 milhão foram investidos para a obra na igreja, contando os valores no caixa da paróquia.
Sobre o momento da obra, Rech comemora o avanço. “A igreja, como representação da comunidade, precisava dessa reestruturação.” A pintura faz parte de um processo que tornará o templo mais atraente aos fieis e visitantes. “Isso vai embelezá-la para que o povo que passa de longe, possa ver os avanços”, acrescenta.
O padre explica que as obras no entorno são necessárias, com a instalação de cobertura na entrada e a projeção de melhorias na área onde ocorrem atividades ao ar livre. “Nós temos um espaço privilegiado na paróquia”, afirma.
Novidades na área interna
O interior da igreja está pronto, faltando apenas o término dos novos banheiros e a instalação de ar condicionados. O prédio também tem entradas com acessibilidade. “Faremos essas melhorias, conforme tenhamos condições”, pontua o pároco.
A disposição dos lugares foi modificada, com um ambiente mais largo e bancos dispostos nas laterais, de acordo com as recomendações da Igreja Católica, de acordo com o padre. Desta forma, e com as adaptações feitas a partir da pandemia, o templo pode voltar a funcionar ainda em 2020. “É vida normal na comunidade”, finaliza.