Superação no amor pela literatura

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Superação no amor pela literatura

Moradora de Linha São Jacó Baixa, interior de Estrela, Ketlin Tainara Schneider lançou o livro “A borboleta que aprendeu a escrever sozinha” em agosto deste ano. Na obra, aborda as dificuldades de conviver com deficiência mental leve e o preconceito

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Atualizado segunda-feira,
26 de Setembro de 2022 às 14:06

Superação no amor pela literatura
No princípio, o livro foi escrito à mão. A primeira versão foi disponibilizada em forma de e-book e, em agosto, Ketlin publicou seu livro físico. Crédito: Júlia Amaral
Estrela
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A pandemia foi um momento de reclusão e medo para todos. No isolamento social, no entanto, muita gente desenvolveu novas habilidades. Para Ketlin Tainara Schneider, 27, foi o momento para começar a escrever seu primeiro livro, “A borboleta que aprendeu a voar sozinha”.

A moradora de Estrela foi diagnosticada com deficiência mental leve quando tinha 12 anos. Aos 18, pegou gosto pela escrita, mas, só dois anos mais tarde passou a se dedicar à atividade.

Em meio à angústia do isolamento social, ela começou a elaborar sua primeira publicação. “O que me inspirou foi a história da covid, que eu tinha que ficar em casa, não podia ir no serviço e nem me formar em Gestão de Recursos Humanos. Foi tudo água abaixo no começo de março, e comecei a escrever o livro”, recorda.

As primeiras páginas foram escritas à mão. Em novembro de 2020, Ketlin digitalizou o trabalho e no mês seguinte mandou para os editores. A obra foi publicada em e-book no ano passado e em formato físico em agosto deste ano.

“O meu livro fala sobre a minha biografia, e a minha deficiência mental leve”, conta. A inspiração vem das obras de Augusto Cury. Nos planos para o futuro, Ketlin objetiva palestras em empresas de Gestão de Recursos Humanos e em escolas, como forma de vencer o preconceito.

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