Nem cedo, nem tarde demais

Opinião

Nem cedo, nem tarde demais

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Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Nascer, ir para escola, se formar na faculdade, casar, ter uma casa, engravidar. Essa parece ser uma receita de vida que fazia sentido há muitas décadas, mas que vem caindo em desuso faz alguns anos.

E se eu quiser casar antes de me formar na faculdade? Ou nem mesmo quiser fazer um curso ou uma especialização? E se quiser curtir a vida sozinha ou acompanhada até os 40 ou 50 anos antes de ter um filho? Será que é cedo ou tarde demais para ser feliz? Quem sabe qual é o tempo certo?

A evolução da medicina está aí para nos fazer acreditar que ter uma família pode ser uma escolha, e que não há tempo certo para tal. Mesmo que o resto do mundo possa achar cedo, ou tarde demais, são as mulheres, os casais que devem decidir quando estão maduros o suficiente ou organizados financeiramente para que uma nova vida possa estar em suas mãos.

E essa maturidade pode vir de várias formas. E pode ter tempos diferentes para cada um. A hora certa, é quando a gente está preparado para isso, seja aos 20, 30, 40 ou 50 anos. Seja em meio a uma vida ainda incerta, ou em uma casa já estável.

Mas, ao mesmo tempo, quanto mais tarde se planeja aumentar a família, mais cuidados devem ser tomados. Para que a escolha não se transforme em decepção. Por isso, a medicina encontra diariamente muitos caminhos para os casais.

Desde o congelamento de óvulos à fertilização com óvulos ou espermatozóides de doadores, a reprodução assistida facilita a gravidez e faz com que, independente da idade, nasçam muitos bebês saudáveis. E é sobre isso que falamos na reportagem do caderno desta semana.

Sobre o planejamento gestacional, mas também sobre tempo. Seja ele como for, o tempo certo é questão de escolhas e de suas consequências.

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