Jobim propõe “visão  liberal” para equilibrar  finanças do estado

NA ACIL

Jobim propõe “visão liberal” para equilibrar finanças do estado

Candidato do Novo ao Piratini deu sequência às reuniões-almoço da entidade. Com críticas aos governos anteriores, apresentou quatro eixos de atuação, com ênfase no enxugamento da máquina pública

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Jobim propõe “visão  liberal” para equilibrar  finanças do estado
Jobim foi o quarto candidato ao governo do RS a palestrar na Acil. Crédito: Mateus Souza
Lajeado
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O primeiro governo liberal da história do Rio Grande do Sul. É isso que Ricardo Jobim (Novo) pretende fazer caso seja o escolhido pelo eleitorado gaúcho para os próximos quatro anos. Os planos, as propostas e os desafios em uma eventual gestão foram tema de reunião-almoço promovida ontem, 22, pela Associação Comercial e Industrial de Lajeado (Acil).

Jobim foi o penúltimo candidato ao Palácio Piratini a participar da série de encontros organizados pela entidade. Em pouco mais de uma hora de palestra, detalhou os quatro eixos do seu plano de governo, focado em um estado mais responsável, transparente, com liberdade econômica para crescer e voltado às pessoas.

Em tom crítico às gestões passadas do governo gaúcho, Jobim diz que a situação do RS é preocupante em diversos aspectos, sobretudo nas finanças. “Nós temos uma bomba relógio a médio prazo. Isso se deve a uma série de governos populistas que não enxugaram a máquina pública. Se o caixa está quebrado, quem paga somos nós. O Rio Grande precisa caber no bolso”, alerta.

Como medidas essenciais a serem tomadas, Jobim prega a redução de secretarias. “Defendo somente 12, e não 25 como no governo atual. E os secretários serão escolhidos por processo seletivo, assim como foi a definição da minha candidatura”, pontua. Também critica o uso de dinheiro público em campanhas. “O Novo tinha direito a R$ 89 milhões nesta campanha e devolveu”.

Concessões e qualificação

Defensor da privatização de estatais e da concessão de rodovias, Jobim disparou contra o modelo implementado pelo governo em relação ao edital que inclui estradas do Vale do Taquari. “Fizeram um plano sem ouvir ninguém. Privatizar não é se livrar da coisa pública de qualquer jeito”, cita, ao defender maior diálogo no processo.

Outro ponto abordado pelo candidato ao Piratini é a necessidade de investir em ensino profissionalizante, dentro das pautas voltadas a educação. “Emprego até tem, mas as vagas não são preenchidas pela falta de qualificação da mão de obra. Só a região de Caxias do Sul tem 5 mil vagas abertas e uma legião de desempregados. O que está acontecendo?”, questiona.

Trajetória

Natural de Santa Maria, Ricardo Jobim tem 47 anos, é advogado e empresário. Disputa pela segunda vez uma eleição. Em 2004, ele estreou nas urnas como candidato a vice-prefeito de Santa Maria pelo PSDB, mas não se elegeu. Em 2020, retornou à política ao filiar-se ao Novo.

Próxima reunião

29 de setembro
Roberto Argenta (PSC)

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