Imagens potencializadas pela internet

Opinião

Filipe Faleiro

Filipe Faleiro

Jornalista

Imagens potencializadas pela internet

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

A divulgação de um vídeo com uma briga entre cavalarianos em São Gabriel fica entre o cômico e o trágico. Mais uma vez, os festejos farroupilhas são marcados por golpes de relho.

Parte da confusão foi filmada e enviada pela internet. Nas imagens, percebem-se tradicionalistas trocando golpes em frente ao público. Em alguns momentos, inclusive invadem a área dos expectadores. Tanto que a Brigada Militar precisou intervir.

Como de costume, os usuários das redes sociais emitem opiniões. Inclusive defendem a violência, mesmo sem saber os motivos da desavença. Sem dúvida, a história gaúcha é marcada pela bravura e pela coragem. Mas no dia da homenagem aos antepassados provocar mais violência?

Homens adultos resolvendo problemas no “relhaço”. Não me parece algo muito inteligente. Agora, afora a confusão. Nos dias que correm, as fronteiras foram desfeitas. As informações estão disponíveis a um toque e a reação é imediata, por vezes, sem a reflexão necessária.

A propagação do vídeo submete a discussões fundamentais na sociedade. A primeira evoca a necessidade de interferir nessa espiral da violência, com ações pontuais para reduzir as ocorrências e propagar a cultura da paz. Tendo em vista que os debates sobre os fenômenos sociais estão cada vez mais submersos no espectro virtual, é preciso contemporizar essa “viralização” dos acontecimentos.
A internet é, e sempre deve ser, um ambiente livre. Mas isso não significa uma terra sem lei. O que vale para a convivência nas ruas, a gentileza, o respeito e o bom senso, também precisa ser aplicado nas redes sociais.

Crédito: Reprodução


Vida digital e oportunidades

Interações sociais cada vez mais imersas na tecnologia e, em meio à maior pandemia do século, um novo conceito surge. O metaverso apareceu como se fosse um passe de mágica, como que do nada. Bom, não é bem assim. Livros de ficção científica e jogos online já conceituavam o que seria um ambiente virtual.

Crédito: Divulgação

Na própria teoria da comunicação, nomenclaturas como “midiatização”, também ajudam a explicar esse fenômeno. O que há de novo é que pela primeira vez, grandes empresas, bancos e personalidades mundiais viram o metaverso como oportunidades de negócios.
Esse ambiente virtual não é mais só entretenimento. As organizações enxergam transformações, tanto nas possibilidades de interação com clientes quanto na criação de produtos.

O metaverso pode gerar ativos digitais que representam ativos reais, segundo a pesquisa realizada pela Capco, intitulada “Metaverso: além do ciclo da moda”. Essa realidade paralela pode reproduzir uma série de tecnologias. Blockchain, NFTs, criptomoedas e realidade virtual são algumas. Conforme a Capco, essa reunião de serviços digitais promove experiências imersivas.

Neste conjunto, o metaverso se apresenta para o futuro como um ambiente propício para atividades diversas. Dos jogos aos estudos, do trabalho ao investimento. Essas transformações estão em curso e, em um futuro breve estarão presentes no nosso cotidiano. De fato, cada vez mais a vida parece um roteiro de ficção.


Situação das escolas públicas

Cpers/Sindicato concluiu a Caravana pela Democracia. Foram visitadas mais de 300 escolas por todo o Rio Grande do Sul. A iniciativa teve como objetivo verificar as condições das instituições de ensino da rede pública estadual e debater a necessidade de valorizar os professores.

Os resultados estão em tabulação. Conforme o presidente, Alex Sarattl, uma das certezas é a necessidade de professores. Escolas funcionam com menos funcionários do que precisam. Educadores em funções fora das suas áreas de formação e uma grande incidência de contratos emergenciais.

Divulgação

Acompanhe
nossas
redes sociais