Viva a Democracia!

Opinião

Elisabete Barreto Müller

Elisabete Barreto Müller

Professora universitária e delegada aposentada

Viva a Democracia!

Por

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No dia 16 de agosto, o Ministro Alexandre de Moraes assumiu a presidência do Tribunal Superior Eleitoral.
Às vésperas das eleições, ele tem a missão de conduzir o processo democrático e coibir eventuais abusos. Em seu discurso de posse, na presença de representantes dos três poderes, disse este trecho:

“A cerimônia de hoje simboliza o respeito pelas instituições como o único caminho de crescimento e fortalecimento da República, e a força da democracia como o único regime político onde todo poder emana do povo e que deve ser exercido pelo bem do povo.”

Também penso que sem respeito não avançaremos enquanto sociedade. Isso vale para tudo e para todos! É preciso respeitar as instituições, as pessoas, a natureza, a Constituição Federal e, por óbvio, o Estado Democrático de Direito.

Vivemos num país plural e, como tal, são vários os partidos políticos, correntes ideológicas e candidatos que vão concorrer. Assim também somos nós, os eleitores. Se nos guiarmos pelo respeito, não nos veremos como inimigos e as nossas ações não serão repletas de ódio.

Devemos aproveitar este tempo até outubro para analisar as pautas dos candidatos, conferir o que fez aquele em que votamos nas últimas eleições: encaminhou projetos importantes? Sua preocupação foi o bem comum? Seguiu sua plataforma eleitoral?

É também muito salutar ouvir as propostas de correntes de pensamento diferentes da nossa. Como poderemos criticar e entender se não estamos dispostos a conhecer?

Nessa esteira, precisamos checar fontes de informações (não só as da nossa bolha) e ter muita atenção para não acreditar em mentiras, propagar ofensas. Inclusive, cabe observar nossos compartilhamentos em redes sociais e se nossas atitudes não atentam contra a ordem democrática e as eleições, caracterizando crimes passíveis de punição na forma da lei.

O ódio e o fanatismo cegam e se transformam em violências. Por isso, não podem prosperar num país como o nosso, que tem as palavras “ordem e progresso” em sua linda bandeira e que possui como um dos objetivos fundamentais de sua Carta Magna o de construir uma sociedade livre, justa e solidária.

Dentro das regras do jogo democrático, que vençam os candidatos que tiverem mais votos nas urnas eletrônicas, que forem os escolhidos pela vontade do povo.

Principalmente, que seja garantida a posse aos eleitos em janeiro de 2023. E essa meta não deve ser somente do Tribunal Superior Eleitoral, mas de todos nós cidadãos conscientes.

Viva a democracia!


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