Festival exalta protagonismo do Vale na produção de aves

TEUTOFRANGOFEST

Festival exalta protagonismo do Vale na produção de aves

Com ingressos esgotados e presença do governador, organizadores buscam a inclusão do evento no calendário oficial do estado. Programação chega à 4ª edição e tem 35 opções de bebidas e comidas para consumo liberado por cinco horas

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Festival exalta protagonismo do Vale na produção de aves
Evento retorna após três anos e deve reunir cerca de 3,7 mil pessoas entre sexta-feira e domingo. Crédito: Divulgação
Teutônia

Uma virada de chave para o reconhecimento da região como polo produtor de proteína animal no RS. Esta é a perspectiva dos organizadores da 4ª TeutoFrangoFest, que ocorre nesta semana, entre sexta-feira e domingo. Com os ingressos esgotados, cerca de 3,7 mil pessoas devem passar pela Associação dos Funcionários da Cooperativa Languiru.

O governador Ranolfo Vieira Júnior deve comparecer à abertura do festival. A expectativa é que o evento seja incluído no calendário oficial do estado, com o anúncio na primeira noite da festa. Foram feitas alterações na programação, como a redução de quatro para três turnos, retirando o meio-dia do sábado. Em edições anteriores o período tinha uma conotação mais técnica, com palestras e reuniões antes do início das refeições.

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Outra alteração será na estrutura, onde foram criados espaços adicionais, chamadas “áreas de escape”, para uma maior comodidade do visitante. São esperadas caravanas do Vale do Rio Pardo e da Região Metropolitana – até o fechamento desta edição, eram 20 grupos confirmados.

Ao todo, o festival oferece 35 opções de comidas e bebidas, em cinco horas de consumo liberado em cada um dos três dias. Os produtos da cooperativa são o carro-chefe do evento, que tem o frango como prato principal, mas as parcerias com outras empresas asseguram a oferta de queijos, doces, sorvetes, entre outros.

ENTREVISTA – Alexandre Schneider,  gerente-executivo de Marketing e Desenvolvimento da Languiru

“Somos os melhores produtores no minifúndio, mas esquecemos de fazer a propaganda em cima disso”

Em entrevista ao programa O Vale em Pauta, na Rádio A Hora 102.9, um dos principais integrantes da comissão organizadora contou um pouco da história da TeutoFrangoFest e apontou os reflexos do evento no contexto econômico de Teutônia e da região.

Qual é o foco deste evento e como o setor se apresenta ao RS?

Se formos na linha do agro, do que nós produzimos bem aqui na região, é a proteína animal. Nós somos hoje um polo, talvez o maior do estado, se pensarmos em todas as linhas de produção, desde o leite, carne de aves, carne suína e carne bovina. Muitas vezes nos falta divulgar isso. Nós já somos, de fato, os melhores produtores no minifúndio, mas esquecemos de fazer a propaganda em cima disso, de modo a recompensar os nossos produtores. Esse é um dos objetivos da festa.

Como surgiu a ideia de uma festa voltada à produção de frango?

Foi em uma conversa parecida com a nossa, um debate, isso há seis ou sete anos, se pensou no que poderia ser feito? Nessa mesma linha, em uma reunião da CIC, surgiu a sugestão da Languiru. Na época a CIC comprou a ideia, junto com outros parceiros, e a partir daí surgiu o nome, TeutoFrangoFest.

E o nome já diz, Teuto, muito restrito a Teutônia. Pensamos em fazer uma experiência e logo na primeira edição ela já tomou um porte muito bacana. Ela já é uma festa regional, se formos ver de onde vem as pessoas.

Qual o caminho para consolidar a TeutoFrangoFest no âmbito estadual?

O que nos falta, em parte, é exatamente ela ser uma festa do estado, que o estado reconheça o Vale do Taquari, através de uma de suas festas principais, como um polo produtor de proteína animal. No nosso caso, com o frango como vedete principal. Entendemos que nossa festa não deve nada a outras festas maiores em relação a produção e oferta para o público.

E quanto ao desafio de integrar o evento ao viés turístico da região?

Os reflexos acontecem em todas as áreas. Não queremos trabalhar a festa do frango desvinculada de um contexto regional. Ela deve servir, de maneira complementar, para trabalhar os objetivos da região. Imagine que pessoas vão visitar o Cristo Protetor e pensem, “puxa, onde podemos almoçar?”

Temos que criar essa cultura. O que precisamos evitar é a pessoa vir no Cristo, ir embora e, se duvidar, almoçar e pegar hotel na Serra. Temos que manter a pessoa aqui.


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