DIU: mitos, verdades e funcionamento

SAÚDE

DIU: mitos, verdades e funcionamento

São muitas as dúvidas que pairam sobre os métodos anticoncepcionais, em especial, sobre o DIU. Dos dispositivos de plástico até os hormonais, a ciência evoluiu e oferece, hoje, o que se adequa à necessidade de cada mulher

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DIU: mitos, verdades e funcionamento
Crédito: Divulgação
Vale do Taquari
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Reações localizadas no endométrio e no muco cervical, que fazem com que o espermatozóide não chegue à trompa e, assim, impede a gravidez. Essa é a atuação do dispositivo intrauterino (DIU). Em geral, ele tem formato de T ou âncora e é colocado no útero, onde pode ficar de cinco a dez anos.

Diferente dos métodos anticoncepcionais de doses hormonais sistêmicas, como as pílulas, o DIU não inibe a ovulação. Seja de cobre ou hormonal, a atuação é local, sem efeito em todo o corpo. Mesmo presente há décadas no mercado, muitas dúvidas e mitos ainda pairam sobre o dispositivo.

Fernando Bertoglio, Ginecologista. Crédito: Divulgação

“No passado se achava que ele poderia causar de esterilidade, hoje descobrimos que isso não é verdade. Além do mais, enquanto a mulher tem vida fértil, ela pode usar DIU”, diz o ginecologista Dr. Fernando Bertoglio, que explicou sobre a evolução do dispositivo ao longo dos anos.

Primeira geração

Nos anos 60, surgiu a primeira geração de DIU, feita de plástico. Neste caso, a eficácia não era alta.

Segunda geração “Na segunda geração de DIU, geralmente em formato de T, acrescentou-se o cobre”, conta o Dr. Bertoglio.

Conforme o especialista, o cobre aumenta a reação anticoncepcional e gera uma eficácia parecida ou superior à da pílula. Neste caso, a desvantagem é o aumento do fluxo menstrual, em tempo e volume.

Última geração

O chamado DIU hormonal tem a quantidade hormonal suficiente para a aumentar a reação anticoncepcional e ainda assim não inibir a ovulação. “Esse hormônio tem uma reação regional. A vantagem é que ele aumentou mais ainda a eficácia e diminui o fluxo menstrual”, explica o Dr. Bertoglio.

Esse dispositivo é conhecido como Mirena. Há três ou quatro anos, surgiu no mercado o Kyleena, que usa menos progesterona. “Esse DIU é menor, então, eu posso colocar em adolescentes que têm vida sexual ativa”, destaca o médico.


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