Ponte sobre o Forqueta

Opinião

Raica Franz Weiss

Raica Franz Weiss

Ponte sobre o Forqueta

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Há 20 anos, estava em construção a ponte sobre o Rio Forqueta, que ligava os municípios de Marques de Souza e Travesseiro. Em agosto de 2002, os últimos três pilares no leito do rio estavam sendo concretados. O custo total da obra era superior aos R$ 2,4 milhões.

Conforme a reportagem de O Informativo, a ponte beneficiaria especialmente os alunos de ensino médio e pacientes do Hospital de Marques de Souza, já que, para atravessarem o rio, precisavam utilizar uma barca. O maior problema era em épocas de cheia, quando a travessia era bloqueada e precisavam percorrer um trajeto de até 70 quilômetros para chegar ao destino.

Arquivo Municipal de Lajeado/O Informativo


Como era a infância nos anos 1930?

Em 2002, o Jornal O Informativo trazia uma reportagem especial sobre a juventude dos idosos da época. Na matéria, os octogenários contavam um pouco sobre como fora a infância deles, em meados de 1930, aqui no Vale do Taquari. Hoje, quase cem anos nos separam dessa realidade.

Conforme contam, a relação deles, quando jovens, com os pais era repleta de disciplina, sem tanta liberdade. “No namoro, só podíamos nos ver a cada 15 dias, sempre acompanhados. Não podíamos sequer pegar na mão, braço entrelaçado só depois de noivo”.

Um dos entrevistados também conta que, naquela época, um momento que adorava era quando os meninos do Colégio Marista se encontravam com as meninas do Madre Bárbara. “Assim podíamos olhar as moças e até piscar o olho”.

Outra lembrança era a lavagem das roupas, que era feita no açude. “Depois, fervíamos as peças para ficarem brancas. O ferro de passar era aquecido por brasas”. No tempo livre, contam que visitavam os amigos e dançavam ao som de vitrola. Além disso, nos anos 1930, o futebol, os bailes, o banho de rio e açude faziam parte da vida dos jovens lajeadenses.

Nas roupas, lembram que as mulheres só usavam vestido e saia, sempre abaixo do joelho. Na opinião deles, “mais sóbrio e elegante”. Nos anos 30, a iluminação da cidade era por lampião de carbureto. O principal meio de transporte era a charrete ou a carroça, já que havia poucos veículos. Entre o que não sentiam saudade, estavam as ruas lamacentas de Lajeado e a falta de conforto.


Há 50 ANOS

Corrida pela Pátria

Em homenagem ao sesquicentenário da Independência do Brasil, em 1972, diversas atividades eram programadas por todo o país. Entre elas, a “Corrida do Fogo Simbólico da Pátria”, que existe até hoje.

A tradição surgiu em 1938, aqui no Rio Grande do Sul. Na primeira edição, a chama saiu de Viamão e seguiu até Porto Alegre. Depois disso, todos os anos, a corrida iniciava de um ponto histórico nacional e percorria o trajeto até Porto Alegre. A chama deveria chegar à capital gaúcha sempre à meia-noite do dia 1º de setembro, para inaugurar as atividades da Semana da Pátria.

Conforme o Jornal Nova Geração, em 1972, para comemorar os 150 anos da Independência do Brasil, a corrida partiria de quatro pontos extremos do Brasil: Chuí no Rio Grande do Sul; Oiapoque no Amapá; Cabo Branco na Paraíba; e Javari no Acre. O encontro das quatro tochas aconteceria em São Paulo, depois de 23 mil quilômetros de corrida.


Asfalto entre Lajeado e Barra do Fão

Crédito: Arquivo

Conforme o Jornal O Informativo, há 50 anos, a Rodovia Presidente Kennedy (hoje BR-386) seria pavimentada num trecho de pouco mais de 36km.

O asfalto começaria em Lajeado e seguiria até Barra do Fão, em Pouso Novo. Cinquenta anos depois, vemos este mesmo trecho ser duplicado.

 


Enquanto isso…

Preparações para o Sesquicentenário – O Museu do Ipiranga, em São Paulo, seria palco das comemorações dos 150 anos da Independência do Brasil. Para isso, mais de 400 mil cruzeiros estavam sendo investidos na pintura, polimento e restauração do espaço.


Hoje é

Dia do Estudante, Dia do Advogado,  Dia do Garçom e Dia Nacional da Televisão

Santo do dia: Santa Clara de Assis


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