RUMO serve de referência para abertura de curso na região

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RUMO serve de referência para abertura de curso na região

Senai inicia formação em Eletrotécnica em Lajeado após analisar resultados da pesquisa sobre necessidades das empresas e dos interesses dos alunos

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RUMO serve de referência para abertura de curso na região
Curso foi aprovado pela direção estadual do Senai. Resultados da pesquisa RUMO foram usados como argumento para garantir investimento de R$ 1,5 milhão em equipamentos, materiais didáticos e preparo estrutural das salas. Crédito: Filipe Faleiro
Vale do Taquari

O maior diagnóstico já feito sobre as percepções de empresários e dos estudantes apresenta resultados práticos. No sábado ocorreu a aula inaugural do técnico em Eletrotécnica. Oferecido pela unidade do Senai em Lajeado, o curso surgiu após os resultados da pesquisa “RUMO – O futuro da mão de obra na região”.

De acordo com o gerente do Senai no Vale do Taquari, Jerry Amarildo Hibner, entre os detalhes da pesquisa estava a necessidade de profissionais nessa área. O Eletrotécnica é o segundo curso de nível médio ofertado na instituição. “Quando começamos com a Automação, pensávamos outras possibilidades. Com os resultados do RUMO, vimos que a Eletrotécnica era a 6ª colocada tanto em necessidade às indústrias quanto no interesse dos jovens.”

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Esse foi o argumento central usado à aprovação da novidade junto a direção estadual do Senai. “A pesquisa feita pelo Grupo A Hora foi fundamental para conseguirmos estruturar o curso. Serviu como um termômetro sobre a realidade da nossa região.”

Conforme Hibner, em menos de seis meses foi possível fechar a primeira turma. “A pesquisa traduziu uma realidade. Confirmou na prática a necessidade de profissionais com formação em eletrotécnica.”

O curso tem dois anos de duração. No momento são 30 matrículas. O formato das aulas é híbrido, com conteúdos remotos e um encontro presencial por semana para as atividades práticas.

Área da atuação

O profissional de Eletrotécnica trabalha com manutenção predial, projetos de engenharia, instalações elétricas nas indústrias e também sobre sistema de distribuição de energia. Segundo Hibner, existe uma demanda constante desse trabalhador tanto nas indústrias quanto nas concessionárias de energia.

“Nossa função como instituição de ensino é ouvir as necessidades das indústrias. Cada oferta de curso precisa ter sentido para o empresário”, diz.

Para a oferta na região, a unidade de Lajeado terá um investimento de R$ 1,5 milhão em equipamentos, adaptação de estrutura física e materiais didáticos.


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