Quando você teve o primeiro contato com a música?
Meu primeiro contato com a música foi pelos meus pais e irmão. Minha família gosta muito de música, e de diferentes estilos. Partiu daí a influência e o estímulo para que eu tocasse um instrumento. Após algumas tentativas e experiências diversas, aos 11 anos comecei a tocar contrabaixo elétrico.
Como você chegou até a Orquestra Gustavo Adolfo – Univates?
A estrutura da qual a Univates dispõe em seu teatro despertou em mim o interesse a respeito de sua programação, bem como sobre a existência de um grupo vinculado ao espaço. Após pesquisar e ler sobre o projeto da Orquestra Gustavo Adolfo Univates, tentei entrar em contato com as instituições. Assim, fui informado sobre o processo de seleção para ingressar na orquestra, no qual fui aprovado. A experiência de participar do grupo é muito especial, visto ser uma oportunidade de trocas de experiências diversas.
Quais são os seus planos para o futuro, em relação à música?
Sem dúvidas, quero seguir praticando, descobrindo e me aperfeiçoando na área.
O que a música significa para você?
Eu acredito que o grande significado da música, e da arte em si, é a comunicação. Através da música, é possível transmitir uma mensagem que não seria levada da mesma forma por um discurso verbal tradicional. Dessa maneira, a arte e a música, dentro do mesmo contexto, pode ser vista como declarações de seus criadores que podem ser lidas e interpretadas até mesmo séculos depois.
Como músico, qual a sensação de estar nos palcos?
É um diálogo. É como ter um assunto muito empolgante para falar e sentir que o interlocutor está interessado na conversa. É a sensação de entregar algo muito valioso e esperado para alguém, mesmo que essa pessoa nos seja desconhecida.
Qual foi a sua experiência mais marcante na música?
Eu poderia citar várias apresentações que tiveram grande importância para mim, seja pelo contexto, pelo repertório ou pela experiência que ganhei. Mas eu destaco o primeiro concerto oficial da Ospa em que participei como músico convidado: tive a oportunidade de tocar uma sinfonia de um de meus compositores preferidos ao lado de músicos que são grandes referências para mim. A rotina de trabalho e preparação para o concerto também me permitiu evoluir muito.
Outra experiência interessante, também com a Ospa, ocorreu quando participei de uma gravação na Arena do Grêmio na ocasião em que a equipe disputava a final da Copa Libertadores de 2017. Alguns anos mais tarde, participei também de um vídeo registrado na Casa da Ospa quando o Internacional disputou a final da Copa do Brasil de 2019. Foram situações em que o trabalho com a música envolveu outras instituições e atingiu públicos além do que costuma frequentar as salas de concerto.
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