Região se sobressai na produção do “alimento do século”

Opinião

Felipe Neitzke

Felipe Neitzke

Coluna aborda os destaques relacionados ao agronegócio

Região se sobressai na produção do “alimento do século”

Por

Gustavo Adolfo 1 - Lateral vertical - Final vertical

Aipim, macaxeira e maniva são alguns dos nomes atribuídos à mandioca, de denominação científica Manihot esculenta. Com produção em mais de 100 países, é um produto essencial na segurança alimentar de milhões de pessoas pelo mundo. Essa condição e o amplo potencial nutritivo fizeram a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) defini-lo como alimento do século 21.

Apesar disso, ainda há um potencial subaproveitado e iniciativas que não saíram do papel. Esse é o caso da produção de etanol ao transformar o amido presente na raiz em açúcar. Em relação ao cultivo de mandioca, o Vale do Taquari se sobressai comparado ao desempenho estadual e amplia a área em 25%. Desde 2014, a ocupação de lavouras com a cultura passou de 1,5 mil para 1,9 mil hectares. Já a produtividade teve um avanço de 13,7% no período, de 14 mil para 15,9 mil quilos por hectare.

O número de famílias envolvidas na atividade, de forma comercial, também aumentou de 1.032 para 1.194. Juntas, ampliaram a produção de 21,5 mil para 30,7 mil quilos. Em reta final de colheita, o preço pago ao produtor na porteira está em R$ 25 por caixa de 20 quilos. Entre as cidades que se destacam, Cruzeiro do Sul é responsável por uma produtividade média de 4,1 toneladas ao ano

Crédito: Divulgação


Ambientes de inovação no agro

O Ministério da Agricultura inicia em setembro o Programa AgroHub Brasil. Essa iniciativa tem como finalidade promover a criação e amadurecimento de startups. Entre as ações previstas, o apoio em eventos e na captação de recursos públicos e privados para desenvolver os negócios em ambientes de inovação.

Hoje, de acordo com o ministério, o país conta com 1,5 mil startups ligadas ao agronegócio. No Vale do Taquari, entre os empreendimentos, a plataforma de marketplace Campear e o aplicativo de gestão na produção leiteira, Gestor RP.


Eventos impulsionam setor produtivo

A retomada de festas e feiras após hiato de dois anos promete programação diversificada e a valorização dos principais segmentos econômicos da região. Para os próximos meses estão previstos eventos voltados ao polo ervateiro, produção de aves e a integração do agronegócio.

Na agenda e com o primeiro lote de ingressos esgotados, a TeutofrangoFest ocorre de 19 a 21 de agosto na Associação dos Funcionários da Languiru, em Teutônia. Na sequência, de 8 a 11 de setembro, em Arvorezinha, tem a 10ª Femate e 2ª Festa do Jaracatiá. Ainda durante o mês de setembro, nos dias 23, 24 e 25, a 12ª Expowink, no interior de Estrela.


Tempo favorece semeadura do trigo

A sequência de dias de sol e temperatura elevada permitiram o avanço na semeadura do trigo, considerada a principal cultura de inverno. O excesso de chuva no mês passado e início de julho impediam a entrada de máquinas nas áreas de cultivo e com isso houve o atraso do plantio.

Ainda conforme o boletim semanal da Emater/Ascar-RS, as condições do tempo também foram favoráveis à oferta de pastagens para nutrição animal, embora ainda insuficiente para a demanda da bovinocultura leiteira.

Produção no Vale

3,6 mil hectares de trigo

60% a mais de área

45 sacas por hectare é o rendimento médio

R$ 108/sc é a cotação semanal no RS


Acompanhe nossas redes sociais: WhatsApp Instagram / Facebook

Acompanhe
nossas
redes sociais