Cultura dos orgânicos ainda  é pouco disseminada

Opinião

Felipe Neitzke

Felipe Neitzke

Coluna aborda os destaques relacionados ao agronegócio

Cultura dos orgânicos ainda é pouco disseminada

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A agricultura orgânica não é um modelo de produção tão simples. Há muito tempo se fala nesse sistema e são várias as etapas até obter a certificação da propriedade. A procura por hábitos mais saudáveis durante a pandemia fez a venda de alimentos livres de químicos aumentar em 63% no país.

Mesmo assim, o setor enfrenta desafios, entre eles, a dificuldade de ampliar escala sem perder as características e promover seus produtos a fim de obter o devido reconhecimento. Na disputa de espaço nos supermercados, o preço comparado aos produtos convencionais também refletem na opção de compra.

Crédito: Divulgação

Como estratégia de aproximar os produtos da comunidade, os agricultores da região buscam novas opções de vendas. Uma dessas iniciativas é a nova feira em Lajeado. O ponto inaugurado ontem no bairro São Cristóvão e, que terá atendimento ao público nas quintas-feiras à tarde, é resultado da parceria entre o governo municipal, a Articulação em Agroecologia do Vale do Taquari e Emater/RS-Ascar. Vale a pena conferir!


Agricultura familiar na Expovale

Uma das maiores feiras do Vale do Taquari confirma espaço para a produção agrícola regional. Essa vitrine se cria a partir da parceria oficializada com o governo estadual e voltada à exposição e venda de produtos da agricultura familiar.

O período de inscrições e regulamento serão divulgados nos próximos dias. Na edição de 2018, participaram 50 empreendimentos do setor. Este ano a feira promovida pela Acil ocorre de 10 a 15 e de 17 a 20 de novembro, no Parque do Imigrante, em Lajeado.


Floração precoce e geada tardia

Apesar dos dias de temperatura acima da média para esta época do ano, a previsão indica frentes frias com potencial de geada entre agosto e setembro. Esse cenário preocupa em especial os produtores de maçã, pêssego e uva.

Com o período de dormência das plantas interrompido pela temperatura mais elevada, a floração e germinação ocorrem de forma precoce. Caso se confirme a geada nos próximos meses, pode comprometer o desenvolvimento dos frutos e a produtividade.

Além disso, outro fator atrai atenção dos produtores rurais. A manutenção do fenômeno La Niña gera temor de pouca chuva a partir da primavera.


Preço ao produtor reage

O valor de referência do leite projetado para o RS em julho é de R$ 3,41 por litro. O indicador, que considera apenas os primeiros dez dias do mês, foi divulgado esta semana pelo Conselho Paritário Produtores/Indústrias de Leite (Conseleite).

Essa valorização é apenas uma pequena parte do valor cobrado nas gôndolas dos supermercados e não se aplica a todos. Para os pequenos produtores, conforme dados da Emater/RS-Ascar, o aumento médio na região foi de 40 centavos e mantém o preço na faixa de R$ 3/litro.

VALOR DE REFERÊNCIA

R$ 2,48 – maio
R$ 2,86 – junho
R$ 3,41 – julho

Fonte: Conseleite


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