A numismática é o estudo e coleção de moedas, medalhas e cédulas. Os numismatas, praticantes dessa área, reuniram-se em Estrela neste sábado, 16. O evento, ocorrido em uma sala comercial da Rua Venâncio Aires, no centro, atraiu colecionadores e expositores de dentro e fora do Vale do Taquari, além de outras pessoas curiosas em observar ou adquirir peças históricas.
LEIA MAIS: Quando objetos, culturas e amizades viram coleção
Daniel Sehn, um dos organizadores do evento e do grupo Colecionadores do Vale, que integra desde 2018, avalia que mais de 100 compareceram ao evento. Segundo ele, o hobby na região cresceu muito nos últimos anos por conta de dois fatores: a coleção de moedas de R$ 1 das Olimpíadas do Rio, de 2016, e por conta da pandemia de coronavírus, que levou muitos a procurarem novas atividades enquanto passavam mais tempo em casa. “A venda online cresceu bastante também”, apontou.
Um dos expositores do evento é Eloi Miguel Brusa, de Caxias do Sul. Ele elogiou a organização do evento e fez trocas e comércio com outros numismatas. Além das cédulas e moedas de diversos países, Brusa também coleciona medalhas. “A numismática é uma ciência que mostra a história através desses artefatos”, argumentou.
Gilberto Hippler Viola, natural de Pelotas, veio de Porto Alegre para o encontro. Ele completa, em 2022, 30 anos de colecionismo na área. “Eu comecei de pequeno a juntar moedinhas, mas em 1992 eu morava no Rio de Janeiro, e lá eu passava por lugares com muitas bancas dedicadas à numismática”, comentou.
A especialidade de Viola é cédulas e moedas brasileiras. Entretanto, ele diz que procura reunir, em sua coleção, pelo menos duas moedas e cédulas de cada país em cada século, de modo a fazer a comparação histórica e observar as mudanças e evoluções que cada moeda passa. “Na Transnístria, uma região no Leste Europeu situada na Moldávia, hoje se usam moedas de plástico. Assim a gente pode ver a história acontecendo”, declarou.
Foto: Marcelo Grisa
Acompanhe nossas redes sociais: WhatsApp / Instagram / Facebook
