Referência em educação básica e técnica no Vale do Taquari e no RS, o Colégio Teutônia completa sete décadas de fundação neste domingo, 17. Criada a partir do objetivo de abastecer o mercado com mão de obra qualificada para a produção primária, a então Escola Técnica Rural se tornou uma instituição baseada em tecnologias e focada na formação permanente.
Mantida pela Fundação Agrícola Teutônia (FAT), a escola vive os desafios de se adaptar a um novo formato de ensino e manter o pleno funcionamento. A gestão dos recursos e a busca por parcerias para viabilizar os projetos educacionais fazem parte da rotina dos administradores.
Com “princípios inegociáveis”, nas palavras da direção, o colégio vê como fundamental a formação de indivíduos autônomos, que saibam lidar com emoções e tenham equilíbrio para acompanhar as transformações do mundo.
A instituição também prevê reconfiguração de estruturas, aprimoramento das ferramentas de trabalho e investimento em novos espaços físicos para os próximos 20 anos, dentro dos novos projetos pensados pela fundação.
Estrutura escolar
O Colégio Teutônia conta com 843 estudantes, entre as modalidades de Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio e Educação Profissional. Entre professores, funcionários e demais profissionais, mais de 500 pessoas atuam na instituição. A formação profissionalizante oferece os cursos técnicos em Agropecuária, Administração, Eletromecânica e Eletrotécnica.
Festividades dos 70 anos
A instituição preparou duas atividades especiais para o aniversário. Neste sábado, 16, ocorre o jantar baile dos 70 anos, às 19h, na Associação Pró-Desenvolvimento de Languiru. A partir do domingo, 17, até a próxima sexta-feira, 22, o Colégio sedia o 5º Festival de Música de Teutônia. O evento retorna após três anos e receberá cerca de 250 instrumentistas de todo o RS.
ENTREVISTA – Jonas Rückert- diretor do Colégio Teutônia
“O protagonismo das pessoas dentro de uma instituição escolar é o diferencial”
Desde 2013 à frente da escola, Rückert observa as mudanças nos processos da instituição como grandes desafios e aponta a necessidade da valorização das pessoas como ponto-chave no desenvolvimento das atividades.
Quais os principais desafios à frente da gestão da escola?
Nós vivemos contextos que não são menos desafiadores que os da época da criação da instituição, mas eles são diferentes. A viabilidade e a sustentabilidade de um projeto educacional qualificado, em todas as suas dimensões, estrutural, física e pedagógica. Ademais, nós vivemos um tempo de gerações de estudantes diferentes, que também trazem suas especificidades. Assim, o contexto educacional como um todo vem sendo desafiado, especialmente depois da pandemia.
Uma escola é feita por pessoas, a partir de todos os aspectos estruturais. Qual o papel da comunidade escolar nos processos do Colégio?
Uma escola só tem razão de existir porque ela é de gente para gente. É feita por pessoas que se demovem para pessoas e esse contexto todo nós chamamos de comunidade escolar. Famílias, pais, responsáveis, novos modelos de família, professores, funcionários, mantenedora, cidade, região, etc. Enfim, o protagonismo das pessoas dentro de uma instituição escolar é o diferencial. Precisamos incansavelmente olhar para elas, trabalharmos com formação continuada e aspectos de liderança.
Sobre o futuro, com tantas mudanças no formato de ensino, é possível projetar os próximos 70 anos do Colégio?
Vale a máxima de que o futuro a Deus pertence. O que dá para fazer, é olhar para as tendências e perceber algumas evidências. Olhar para o mundo como ele se apresenta, entender para onde ele caminha, e demover-se do presente para o futuro. Temos dito isso de forma muito pontual e entendemos que o futuro está no presente. É fazer bem feito agora, para garantir que circunstâncias possam ser feitas no amanhã e daqui a 70 anos.
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