Em entrevista ao Programa O Vale em Pauta desta quinta-feira (14), a pastora da Igreja Evangélica da Confissão Luterana do Brasil, em Lajeado, Miriam Diefenthaler, falou sobre os furtos que vem acontecendo nos cemitérios de Lajeado e região.
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Segundo Miriam, desta vez foram notados apenas o sumiço de adornos, e não correu a violação de túmulos, como no ano passado.
Para ela, uma das alternativas seria câmeras de monitoramento, “porém, somos uma entidade filantrópica, não dispomos de recursos financeiros para investir em segurança”, disse a pastora.
Em menos de um ano, mais de 200 sepulturas foram danificadas em Lajeado. Neste período, um suspeito foi detido e quatro boletins de ocorrência registrados na Polícia Civil.
Entre os itens visados pelos criminosos estão os crucifixos, letreiros e demais objetos de metal e bronze. A polícia acredita que o valor de mercado e a facilidade em derreter as peças para vender como sucata atraem a prática.
Essa situação também se repete em outras localidades da região. Desde sábado (9), os atos foram registrados em Arroio do Meio, Teutônia, Westfália, Colinas e Muçum.
Destino do material
Na maioria dos casos os objetos são derretidos e vendidos em sucatas da região. De acordo com o delegado Dinarte Marshall Júnior, titular da Polícia Civil, em Arroio do Meio, a falta de regulação para rastrear a origem dos produtos dificulta o trabalho policial.
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