“Em quem votei na eleição passada?”

Opinião

Fabiano Conte

Fabiano Conte

Jornalista e Radialista

“Em quem votei na eleição passada?”

Por

Brasil

Pesquisa Quaest feita a pedido da escola de formação política RenovaBR e divulgada nesta semana mostra que dois em cada três eleitores brasileiros desaprovam o trabalho dos deputados federais, ante 29% que estão satisfeitos com a atuação da Câmara.

Em contrapartida, somam 66% dos entrevistados os que não lembram o próprio voto para o Legislativo nas eleições de 2018. Eleitor pode até se lembrar em quem votou para presidente, mas maioria acaba esquecendo quem escolheu para cargos legislativos. Um sintoma comum para muitos dos brasileiros e da forma de se fazer política no Brasil, agravado quando associado à baixa cultura política.

O sistema poderá ser pior em relação à eleição deste ano. Com a polarização no cenário federal, boa parte do eleitor vai definir seus candidatos ao Legislativo na reta final de campanha, isto se votar em alguém. E logo esquecerá. Para concluir o tópico, você lembra em quem votou para deputado e senador?


É preciso qualificar

Colocar a mão na massa, literalmente. Assim dá para definir a nova etapa do projeto Rumo, desenvolvido pelo Grupo A Hora, Prefeitura de Lajeado e ACIL. As informações foram compartilhadas em encontro com lideranças empresariais.

Sensibilizar e dar exemplos de como fazer foi o ponto forte da reunião. Agora, é “comprar” a ideia e colocá-la em prática para que possamos ter mão de obra qualificada em nossa região. E, claro, encontrar quem queira trabalhar de fato. Espaço sempre haverá.

Crédito: Filipe Faleiro


Líderes precisam agir

Presidente e o ex-presidente devem aos brasileiros esforços concretos para acabar com a intolerância política. Errou Bolsonaro em atribuir o crime de Foz do Iguaçu a mera “briga de duas pessoas” e Lula agiu mal elogiando aliados acusados de tentativa de homicídio contra opositor.

O tiroteio em Foz, gerado pela intolerância política em alta desde 2018, precisa parar. Ou teremos três meses terríveis – e com mais mortes – pela frente.


Só depois

Empresa gaúcha no ramo do comércio de roupas, com mais de 10 unidades no estado, projeta abertura de uma loja em Lajeado. Estudo de mercado já foi feito e constatado que há espaço e filão de consumidores específicos. A marca já estudou localização na rua Júlio de Castilhos. Mas recuou. Não pelo preço do aluguel, mas por indefinição política. Decisão final da vinda a Lajeado somente após as eleições.


Em vão

Empresário com loja em Estrela abriu vaga para vendedores em sua loja. Chamou 15 para entrevista de emprego e, destes, três foram selecionados para treinamento e contratação. Dois permaneceram em torno de dois meses e o terceiro quatro meses.

Falta de pró-atividade e vontade de aprender foram os fatores determinantes para a demissão precoce. As vagas continuam abertas e sem perspectiva viável para serem preenchidas.


Pensando bem…

Por questão de igualdade, se um defensor do presidente for chamado de “bolsonarista”, o apoiador de Lula deve ser chamado de “lulista” e não de petista.


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