“Fazer música em família é muito especial”

ABRE ASPAS

“Fazer música em família é muito especial”

Natural de Arroio do Meio, Luísa Rockenbach Guimarães, 20, aprendeu a cantar em casa, com o exemplo da família. Hoje, ao lado do pai e da irmã, ela integra o Trio Lumaju. O que mais gosta na música é a possibilidade de tocar as pessoas por meio da arte.

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“Fazer música em família é muito especial”
Crédito: Arquivo Pessoal
Vale do Taquari

Como começou a tua história com a música?

A música na minha vida está presente desde que eu era pequena, meu pai já era músico e meu avô paterno também tocava violão. Lembro de acompanhar meu pai nos shows, e isso me interessava muito. Essa área da música, da arte, em si, sempre me inspirou muito.

Quando eu era pequena, fazia aula de musicalização, piano, violino, vários instrumentos, e sempre falo que eu indico muito que as crianças façam, porque abre um horizonte musical e artístico muito grande quando tu desenvolve isso ainda pequena. Ter feito isso fez muita diferença na minha vida.

Quando criaram o Trio Lumaju e como é fazer música em família?

Ele foi acontecendo de uma forma muito natural, por conta desse entrosamento meu e da minha irmã com os instrumentos e com a música. A gente sempre cantava em casa, e em alguns momentos meu pai nos chamava para cantar uma música ou duas nos shows dele. A gente foi gostando e isso ficou mais sério.

Fazer música em família é muito especial, porque uma família já está carregada sempre de relações afetivas. Acredito que isso seja muito rico. Eu, meu pai e minha irmã, a gente se sente muito feliz quando as pessoas elogiam e queremos que isso inspire as pessoas a fazerem música em família, em amigos.

Vocês escrevem algumas músicas também, certo? Como é esse processo criativo?

A gente compôs uma música que se chama “Seu destino”, e o processo criativo dela não foi um momento pensado, foi algo bem natural, e acabou sendo uma junção de pensamentos de nós três. Estava bem relacionado com a pandemia, com tudo que estava acontecendo. Para mim, a criatividade surge muito quando vejo um lugar bonito ou algo que me inspira.

Além de cantar, também toca algum instrumento?

Já toquei flauta, violino, piano, violão. Hoje, estou apenas cantando, mas isso tudo foi muito importante para o meu processo musical. Todo instrumento faz tu aprender algo, isso vai muito além do instrumento em si, mas em questão de memória, raciocínio. Às vezes a pessoa não fica a vida inteira tocando esse instrumento mas traz uma bagagem de vida muito legal.

O que mais gosta na música?

Ela traz muitos benefícios para a vida das pessoas mas, no geral, a música e a arte têm um poder de tocar as pessoas, de trazer uma afetividade que é muito única nela. É tocar os sentimentos, e acho isso muito lindo.

Pretende seguir carreira na área?

Com certeza a música sempre vai fazer parte da minha vida, acredito que em alguns momentos mais, mas com certeza ela vai estar presente. Atualmente estudo psicologia, então acredito que essa seja minha atividade profissional futuramente. Mas, com certeza, sempre vou ter um espaço muito grande para a parte da música também.


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