O município leva à comunidade as primeiras informações referentes à adequação ao Novo Marco do Saneamento. A audiência pública ocorre hoje, às 19h, na câmara de vereadores.
No encontro, será revisado o Plano Municipal de Saneamento Básico e feita a atualização, adequação e inclusão do Plano de Gerenciamento de Resíduos.
A TSA Saneamento Ambiental, de Porto Alegre, fez um estudo sobre o esgotamento sanitário na área urbana de Teutônia.
Na avaliação da consultoria, é necessária uma reestruturação total, mas sem o indicativo de pontos mais críticos. Pela norma nacional, os municípios devem atender à legislação até 2033.
Na atual estrutura da cidade, não há separação entre as águas pluviais e o esgoto oriundo das residências. “São intervenções que demandam tempo e um grande investimento”, diz o engenheiro da empresa, Matheus Viegas.
O gerenciamento de resíduos é feito por uma cooperativa, que atua no aterro sanitário localizado na Linha Wink. Com a capacidade próxima do limite, o destino do lixo é uma das preocupações.
Estima-se que 80% dos materiais recolhidos são rejeitos e apenas os 20% restantes são recicláveis.
A distribuição de água, hoje uma responsabilidade do governo e das associações da água, deve ser modificada, a partir de uma parceria com a Associação Pró-Desenvolvimento de Languiru (APDL), que lidera o processo do novo plano de saneamento. A entidade estima que serão necessários R$ 90 milhões para obras de adequação.
Críticas e repúdio
A pauta da água se tornou polêmica ontem, quando o ex-vereador Marcos Quadros se manifestou em uma rede social, com críticas à administração. Ele aponta que há planos para repassar a distribuição de água no município, discurso semelhante ao dos vereadores Hélio Brandão (PTB) e Valdir Griebeler (PSDB) na sessão do Legislativo da terça.
“Existe um projeto feito a toque de caixa, com pressa de ser aprovado, para terceirizar o serviço de água na nossa cidade. Estão querendo vender o sistema de abastecimento”, afirmou Quadros.
A administração publicou uma nota de repúdio à atitude do ex-parlamentar. O governo argumenta que “em função da manifestação com informações improcedentes demonstrando desconhecimento do assunto, oportunidade em que faz uso de termos ofensivos e de baixo calão”, e afirma que “tomará as devidas providências.”
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