Três anos e meio após o lançamento do projeto do TeutoPark, o município apresentou novos detalhes sobre a obra. Durante a sessão da câmara desta semana, as diretrizes atualizadas para a ocupação do local foram levadas aos vereadores, assim como o padrão arquitetônico das edificações a serem construídas.
Um estudo foi feito pela Univates para estabelecer critérios como altura das construções e uso do passeio público nesta área. O parque terá espaços destinados para a instalação de restaurantes, cafés, lancherias, padarias, sorveterias, entre outros estabelecimentos varejistas destinados ao consumidor final.
O planejamento para o TeutoPark foi divulgado no final de 2018, com a promessa que seria um dos principais pontos turísticos do Vale do Taquari e deveria ser entregue até o final do mandato do então prefeito Jonatan Brönstrup. O município abriu licitação apenas em junho de 2020 para contratar empresa para construir a infraestrutura do parque.
Havia a perspectiva de que seriam 16 lotes construídos, com investimento de R$ 1,5 milhão – foram arrecadados R$ 479,4 mil, o que reduziu o número de espaços pela metade – na primeira parte da obra. Esta etapa foi concluída em setembro de 2021, com a limpeza e preparação da área, pavimentações de pistas de passeio, iluminação, calçadão, aterro, entre outros serviços.
A partir de agora, o governo trabalha na venda dos cinco lotes não comercializados para viabilizar a sequência da estrutura. Os três primeiros lotes foram vendidos em dezembro de 2019. A segunda fase do projeto prevê espaços para lazer, como quadra de esportes e concha acústica, e a instalação de banheiros públicos.
Adaptação por mais interessados
Para o secretário de Planejamento e Mobilidade Urbana, Pablo Chrestani, a mudança nos planos aumentará o interesse dos empresários em investir no local. Além da questão estrutural, as condições de pagamento foram adaptadas. A partir de agora, o formato para aquisição do lote prevê uma entrada de 40% e saldo parcelado em até 36 vezes.
As empresas que confirmaram a aquisição quitaram o parcelamento e podem começar a construir. A partir da disponibilização de infraestrutura, uma das compradoras assinou aditivo de contrato ontem para iniciar as obras. Mesmo com prazo para a entrega de 18 meses, prorrogáveis por mais 12, em meados de 2023, o primeiro lote deve ser finalizado.
Chrestani conta que algumas pessoas procuraram a administração para saber se haveria possibilidade de instalação de residências na parte de cima dos empreendimentos. A limitação na altura para no máximo 10 metros serviu para minimizar as dúvidas. Será possível construir um andar térreo com mezanino, conforme a alteração.

Estrutura básica para instalação deve atrair mais interessados nos lotes. Crédito: Reprodução