Depois de quase dois anos em obras,, o novo viaduto da avenida Benjamin Constant, na ligação entre os bairros Florestal e Montanha, está pronto. O tráfego de veículos foi liberado ontem, pelo Departamento de Trânsito. Primeiro, o trânsito foi permitido em somente meia pista. Durante a tarde, toda a estrutura estava apta.
A última intervenção, que permitiu a liberação do tráfego, foi a colocação de um guarda-corpo, separando as duas pistas. A instalação da divisória se fez necessária porque a pista nova ficou mais alta. “Esta etapa está superada. Ela ficou 40 centímetros acima, por isso colocamos o delimitador”, salienta o secretário municipal de Obras e Serviços Urbanos, Fabiano Bergmann.
Por outro lado, Bergmann descarta que seja feito um nivelamento das duas pistas. Ainda será necessária, também, a colocação de corrimões na parte onde foi construído o muro de contenção, próximo ao acesso à Estação Rodoviária.
A ampliação do viaduto foi uma resposta do Executivo ao crescente tráfego de veículos na cidade. Em horários de pico, são comuns congestionamentos no local. A nova estrutura terá fluxo no sentido bairro/Centro, enquanto na pista antiga o trânsito ocorre no sentido contrário.
Sinalização
O governo também prepara melhorias na sinalização do trecho. Ontem, a liberação do viaduto pegou motoristas de surpresa, sobretudo de quem vinha da ERS-130 ou da rua Irmando Weissheimer e buscava a conversão à esquerda para seguir em direção ao Centro. Alguns chegaram a ingressar na contramão.
“Nós acompanhamos um pouco o fluxo. Serão feitas algumas alterações, com placas indicativas direcionando o trânsito para a nova pista. A sinalização naquele trecho em direção ao Centro está um pouco confuso, pois os motoristas estão acostumados à entrar na pista antiga”, relata Bergmann.
Avançar Cidades
A construção do novo viaduto da avenida Benjamin Constant foi orçada inicialmente em R$ 1,6 milhão com recursos oriundos do Programa Avançar Cidades. O início das atividades ocorreu em setembro de 2020. Em agosto do ano passado, houve interrupção nos serviços em razão de ajustes técnicos.
Dois meses depois, as máquinas voltaram ao local. Porém, em dezembro, os trabalhos foram interrompidos mesmo sem a conclusão. Neste ano, um novo aditivo foi feito ao projeto, com a inclusão de um muro de contenção na estrutura.
