Carta aberta  à Aslivata

Opinião

Ezequiel Neitzke

Ezequiel Neitzke

Jornalista

Coluna esportiva

Carta aberta à Aslivata

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Neste ano tenho sido um crítico da Aslivata. Por cima, 95% dos dirigentes da entidade não gostam dos meus posicionamentos. Acham que sou muito incisivo e oportunista em algumas colocações.

Que trabalho contra a instituição e a competição. Apesar de não transparecer, gosto e respeito muito todos os comandantes do esporte regional. Não é fácil organizar uma competição e nunca vão agradar 100% dos atletas, dirigentes e imprensa. Porém, quando cito o Regional, estou tentando, de uma forma ou outra, ajudar a melhorar a competição.

Sou apaixonado por futebol amador. Por muitas vezes, deixo de estar com minha família e amigos para assistir ou jogar uma partida. Desde 2001 acompanho o Regional mais de perto.

Me lembro como se fosse hoje, do fantástico time do 7 de Capitão que só perdeu o Regional de 2006 por causa de uma escalação irregular. Do time histórico do Forquetense, com Edinho, Mano Modelo e Marcus Konzen, que derrubou os favoritos um a um e conquistou o troféu de campeão.

Do tombo do Batata na comemoração do título aspirante do Nacional, de Forquetinha. Das três defesas de pênaltis do goleiro Delvino Pitol, calando os torcedores do Estudiantes, em 2014. Da escorada do goleiro Dita para o gol que deu a classificação do 25 de Julho na edição de 2015.

Já conquistei título, como o de 2011, onde fui mesário e ajudei o Travesseirense conquistar a Série B na categoria aspirante. Estive também no vice-campeonato do EC Brasil, de Marques de Souza, na categoria aspirante em 2006. Tantas lembranças e histórico que é impossível não se envolver com a competição.

Temos a informação, extraoficial, que 16 times vão disputar o título nas categorias titular e aspirante. Um bom número, pois viemos de uma pandemia, mas esperava mais. Tivemos dois anos para organizar e pensar a competição.

Para a edição de 2023, sugiro à Aslivata conversar mais com os clubes, com a imprensa e iniciar o planejamento antes, de preferência durante a competição deste ano. Ah, e muito importante, mantenham uma ideia e sigam com ela até o fim.

Uma competição que inicia torta dificilmente se endireita. Estamos aqui para ajudar e contribuir no crescimento e fortalecimento do esporte amador. Vida longa para Aslivata e para o futebol amador.

 


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