Nota da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística que circula entre os empresários do setor aponta o tamanho do prejuízo provocado por mais uma elevação no preço dos combustíveis. A alta de 5% na gasolina gera incômodo aos motoristas, mas são os 14,26% embutidos no diesel que provocam perplexidade. Pela primeira vez na história recente, o preço do diesel supera o da gasolina nas bombas.
A entidade orienta as empresas a repassarem completamente o custo do aumento. Não poderia ser diferente, diante da elevação constante de todos os insumos envolvidos na logística. O cavalo mecânico subiu em 31% em média, o semirreboque 32,55%, os pneus 14,81% e os acordos salariais entre 10% e 12,5%. O combustível subiu 29% só em 2022, e acumula 52,7% de alta em 12 meses.
As transportadoras absorveram parte dessas elevações, apertando margens, reduzindo custos e investindo em eficiência, mas existe um limite. O que veremos agora é um novo aumento generalizado nos preços dos produtos de consumo, em especial dos alimentos. A conta será paga por todos nós.
Projeto amplia limites de faturamento
A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal aprovou Projeto de Lei que aumenta o limite de faturamento do Micro Empreendedor Individual (MEI), Micro e Pequenas empresas. O PL amplia de R$ 81 mil para R$ 144 mil o limite de faturamento dos MEIs, de R$ 360 mil para R$ 869 mil o das microempresas e de R$ 4,8 milhões para R$ 8,69 milhões as das empresas de pequeno porte.
Em caso de empresa recém-aberta, o limite para o enquadramento no MEI será de R$ 10.833,33 por mês. O projeto segue para votação na Comissão de Constituição e Justiça e depois passa pelos plenários da Câmara e Senado. Caso seja aprovada, a medida começa a valer em 2023.
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