“Me sinto realizada por viver e trabalhar com arte”

ABRE ASPAS

“Me sinto realizada por viver e trabalhar com arte”

A música é um dos pilares da trajetória de Paola Müller, 24 anos. Em contato com diferentes melodias desde a infância, a jovem de Arroio do Meio investiu na carreira e hoje é pianista e cantora. Nessa quinta-feira, 16, lançou o seu segundo single. Denominado “À sombra da pitangueira”, o trabalho pode ser acessado em plataformas como Youtube e Spotify

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“Me sinto realizada por viver e trabalhar com arte”
Crédito: Maicon Schnorr/Divulgação
Arroio do Meio

Como a música passou a fazer parte da tua vida?

A minha ligação com a música começou cedo. Lembro quando, aos domingos de manhã, meus pais se sentavam na varanda de casa com violão e gaita para tocar e cantar. Assim, eu e meu irmão crescemos num ambiente em que o contato com a música era sempre muito valorizado. Antes dos 5 anos, já cantava com a família e frequentava com alegria os ensaios dos corais que minha mãe participava. Com 6, incentivada pelos meus pais que perceberam um interesse e fascínio pelo “tecladinho da prima”, comecei a fazer aulas de piano no Centro Musical de Arroio do Meio com a professora Maria Angélica Halmenschlager Schmidt. Em 2020, me formei bacharela em Música pela UFRGS sob orientação do Prof. Ney Fialkow. Hoje, me sinto realizada por viver e trabalhar com arte.

De onde vem a inspiração para compor e qual é o seu estilo?

Essa minha nova fase é bastante recente. Ainda estou me descobrindo como compositora. Mas a grande parte das letras são experiências pessoais que procuro traduzir nas canções. Considero-me inserida na nova geração de artistas e compositores de soft pop.

Qual é a sensação de estar no palco e a recepção do público?

A sensação de estar no palco e a recepção do público, naturalmente, são variáveis. Toda apresentação é diferente, pois depende do momento, do ambiente, do repertório. Mas com toda a certeza é sempre uma alegria combinada com aquele tradicional “friozinho na barriga”.

Além de tocar e cantar, você também dá aulas de piano. E esse lado professora?

Descobri um universo muito mais incrível do que eu poderia imaginar quando comecei a lecionar, a transmitir meu conhecimento. Estar em contato com a criatividade, energia e musicalidade dos meus alunos é revigorante e animador. É uma entrega muito recompensadora ser professora. Assim, posso dizer que ensino aprendendo.

Como você vislumbra a carreira daqui a cinco anos?

Confesso que não penso muito nisso, para ser sincera. Acredito que devo aproveitar ao máximo o tempo presente e fazer o meu melhor nesse período. Prefiro refletir que o futuro é uma caixinha de surpresas e, nesse contexto, estarei aberta a tudo o que vier a somar na minha carreira.


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