Estado muda prioridade e ampliação da Fett Filho pode ser neste ano

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Estado muda prioridade e ampliação da Fett Filho pode ser neste ano

Município finaliza planilha orçamentária para entregar ao Piratini. Com detalhes dos custos, haveria condições de lançar a licitação até o início de agosto

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Estado muda prioridade e ampliação da Fett Filho pode ser neste ano
Escola Carlos Fett Filho atende cerca de 170 alunos e uma lista de espera que dobraria o número de matrículas (Foto: Filipe Faleiro)
Lajeado

A pressão de moradores, ex-alunos e pais de estudantes do colégio Carlos Fett Filho, no bairro Moinhos, parece trazer resultado. Essa é a interpretação por parte de líderes comunitários com a decisão da Secretaria de Obras Públicas (SOP) em alterar a prioridade para urgente da construção do novo bloco da escola.

Por meio de parceria com o governo municipal, se acelerou o trâmite burocrático para a abertura da licitação. O departamento de projetos de Lajeado se responsabilizou pela planilha de custos. Conforme o engenheiro e vereador, Isidoro Fornari Neto (Progressistas), o orçamento será finalizado nos próximos dez dias.

Pelo projeto do Estado, o complexo de mil metros quadrados resolve o problema da escola, que hoje aluga parte do Centro de Tradições Gaúchas (CTG), Raízes do Sul. Junto com isso, o complexo também garantiria o aumento na oferta de matrículas na escola.

A obra é esperada há mais de uma década. Inclusive foi uma das escolas da comunidade regional na Consulta Popular. O prédio antigo da escola foi demolido em 2014. Desde então, os alunos ficaram sem banheiro, refeitório e as servidoras sem cozinha.

A expectativa inicial é que o investimento na obra alcance R$ 2 milhões. Tendo o resultado da licitação homologado, o início da construção poderia começar no último trimestre deste ano, com a conclusão para o primeiro semestre de 2023. Hoje a escola tem pouco mais de 170 alunos matriculados. Por outro lado, há uma lista de espera crescente por vagas.

“Estou esperando para ver”

Ex-aluno da Fett Filho e um dos líderes da mobilização que cobra melhorias na Fett Filho, o comerciante Cândido Roberto dos Santos, 43, tem sentimentos divididos sobre os desdobramentos da reivindicação. “Por um lado, estou feliz por ver que conseguimos chamar atenção das pessoas sobre as condições da escola. De outro, estou esperando para ver. Foram tantos anos de promessa, que fico com o pé atrás.”

Ainda assim, pelo momento de pré-campanha eleitoral, aliado a vigilância da sociedade sobre os desdobramentos deste tema, acredita haver um ambiente propício para, enfim, a obra sair do papel.

Para ele, a escola é uma referência para o bairro. “No passado, a Cohab era renegada. Hoje cresceu muito e se desenvolveu. Temos moradores que trabalham nas indústrias, no comércio, e que precisam de um lugar próximo para os filhos estudarem.”


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