Quem circula pelas quadras esportivas do Centro de Educação Básica Gustavo Adolfo, nas unidades do São Cristóvão e da Univates, percebe uma movimentação diferente de atletas e técnicos nas modalidades de basquete masculino e voleibol feminino. Tratam-se dos treinos das primeiras equipes de competições formadas pelo GA, mais um projeto que sai do papel para atender anseios dos estudantes, oferecendo novas habilidades e possibilidades para a vida escolar e profissional.
Segundo o diretor Edson Wietholter, o GA traz mais um case que abrirá o leque de oportunidades e de qualificação aos estudantes. “A partir da participação nas equipes em disputas regionais e estaduais, o nosso aluno terá um desenvolvimento global, com foco, disciplina e muito aprendizado para a vida”, enfatiza.
Ele acrescenta que o GA já tem como característica uma longa caminhada na área cultural, com grupos que representam a instituição e contando com um ecossistema que abastece esses espaços. “Da mesma forma, tínhamos no esporte as escolinhas de futebol, aulas de vôlei, entre outros. Mas, agora, qualificamos esse processo no esporte e potencializamos essas equipes, com um olhar mais profissional.”
Estrutura e investimentos
Para colocar em prática o trabalho, o GA conta com a estrutura dos dois campus e adquiriu equipamentos e materiais de alto padrão, como bolas, redes, cestas, entre outros itens. “Também investiremos nas quadras, principalmente no campus São Cristóvão, onde a quadra externa receberá fechamento de laterais, bem como nos profissionais que lideram nossas equipes”, adianta.
Aprendizados para a vida
Com 12 anos de experiência no basquete, o técnico Arthur Filippon está otimista com o grupo, integrado por dez jovens, com 15 e 16 anos. “Apesar de estarem no período de muitas provas, ninguém deixa de participar dos três treinos semanais. Mostra interesse, disciplina e foco. No basquete, levarão experiências para toda a vida. A equipe precisa atacar, jogar junto, mas se perde a bola não tem tempo para lamentar, se desculpar, precisa resolver o problema. Para eles que se preparam para entrar numa faculdade e escolher uma carreira, ter isso claro fará total diferença.” A estreia da equipe, na categoria Sub-16, será dia 25 de maio, na competição organizada pela Univates. O grupo também vai integrar a Dunk Park, em Porto Alegre.
Nas quadras de vôlei, a técnica Karlin Nonnemacher também está entusiasmada com as 14 meninas, com 14 e 15 anos. Segundo ela, a partir deste ano os treinos ganham foco profissional e competitivo. “É um grupo empenhado, disciplinado e que quer levar o nome da escola para o cenário do voleibol da região e gaúcho. Percebemos muito isso nos treinos, pois são muito dedicadas em melhorar cada vez mais”, elogia. Para Karlin, as competições vão trazer lições e ensinamentos que vão ajudar o grupo em diferentes momentos da vida. “Elas precisam ter disciplina, superar desafios, buscar soluções, ter estratégias e melhorar a cada novo jogo.”
Entusiamo e expectativa
Os atletas das duas equipes também vivem dias de entusiasmo e expectativa. O pivô Gabriel Heineck Secchin, 15, pratica basquete há cerca de três anos e é apaixonado pelo esporte. “Por isso, quis integrar a equipe do GA para competir, jogar com pessoas diferentes, com estilos de jogo diferentes. Acredito que a equipe vai se destacar.” A ponteira e capitã do time de vôlei, Isadora Luana, 15, revela que sempre quis integrar uma equipe para competir. “Estou ansiosa pelas primeiras competições. Tivemos um amistoso com o time do Mellinho, jogamos bem e foi uma boa experiência, pois conseguimos jogar juntas, deu para ver o que precisamos melhorar e definir posições.”
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