Pra sempre nossas mães

Opinião

Bibiana Faleiro

Bibiana Faleiro

Jornalista

Colunista do Caderno Você

Pra sempre nossas mães

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A gente nunca vai saber pelo que elas já passaram. Porque nossas mães não reclamam do que ficou pra trás. Hoje, um pouco mais madura, tenho certeza de que a maternidade também tem seus dias difíceis. Mesmo assim, vejo nelas, o amor pela vida que geraram.

Não tenho essa experiência, mas sei o que é ter uma mãe coruja, que não dormia enquanto os filhos todos não estivessem em casa. Minha mãe, que passou por três gestações (uma de trigêmeos), tem cinco vidas que criou junto com o meu pai. Muitas vezes vi ela cansada, mesmo que quando criança, isso ainda não me chamava a atenção. Imagino que educar cinco filhos não tenha sido fácil.

Mas não importa o número, ter um filho já é uma responsabilidade grande o bastante para a vida toda. Me parece um tanto desafiador. E, como dizem: só quem é mãe entende o sentimento. Imagino que sim.
Sem esteriótipos e sem romantizar a maternidade, ser mãe parece ser um dom. Acho difícil acreditar que já nascemos prontas para o ofício. E muito menos que na hora em que nossos filhos nascem, sabemos exatamente o que fazer. A não ser, é claro, que seja esse tal de dom.

Não há receita. Não há certo ou errado. Há mães de muitas formas diferentes. Umas mais próximas, outras menos. Umas mais calmas, outras menos. Mas, no fim das contas, toda mãe quer dar uma casa quentinha, ler uma história de ninar e guiar os filhos para um caminho feliz. Mesmo com alguns puxões de orelha de vez em quando, tudo o que fazem é nos ensinar. Sobre bondade e amor.

Ser mãe também não tem data de validade. Pode ser por um dia ou por uma vida toda. Elas nunca deixam de zelar pelos filhos. Mesmo aquelas que nos olham, hoje, lá do céu.


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